Programa ATeG é diferencial na comercialização do café
O rótulo destaca a produção agroecológica e a participação do cafeicultor Geraldo Magela, do Sítio do Povo, no programa do Senar Minas. O café foi avaliado com 83 pontos. Além de apontar dados como latitude, longitude e altitude, o rótulo faz a seguinte descrição:
“Filho de agricultor e pequeno proprietário, Geraldo Magela trabalha no sistema de troca de mão de obra familiar e produção agroecológica. Em equilíbrio com o meio ambiente Magela faz cafés especiais ano após ano, e aqui nesta embalagem da Café dos Reis temos um legítimo Catuaí vermelho / Araponga / Região das Matas de Minas / 83 pontos / Notas de nozes e baunilha, corpo amanteigado, acidez cítrica média e uma doçura instigante… nos convidando para mais uma xícara de café”.
Para Reis, ao levar essa informação para o consumidor, ele vai saber que o produtor é ambientalmente correto e está atento à evolução da atividade. “Sabemos da eficiência que o ATeG passa para o produtor sobre controle de custos e técnicas. Participar de programas como esse é um diferencial porque mostra que o produtor é mais consciente, sendo mais fácil trabalhar. Sei que ele me entregará um café de qualidade, com consistência, e tenho certeza que o lote estará dentro das técnicas e terá qualidade. Para nós é uma satisfação estar trabalhando com esse cafeicultor”, afirmou.
Implantado em 2016, o programa ATeG é inédito no estado e tem como finalidade ajudar os produtores a vencer desafios a partir da transferência de tecnologia associada à consultoria gerencial. Seiscentos cafeicultores são beneficiados nas Matas de Minas e no Sul do estado em 42 municípios.
“É o primeiro cafeicultor que teve a sua participação no ATeG destacada na embalagem de um produto, mostrando a valorização desse trabalho e do produtor”, comemorou a gerente regional do Senar Minas em Viçosa, Silvana Novais.
Fonte: Assessoria de Comunicação Senar Minas – Regional Viçosa (Por Nathalie Guimarães)