Produtores rurais são atendidos por Agentes de Inovação Local (ALI) em Minas Gerais
Em Minas Gerais, o novo ciclo do programa ALI Rural atende mais de 400 produtores nos segmentos de café, apicultura, leite, fruticultura, olericultura, entre outros. Após um diagnóstico, são identificados pontos de melhorias em cada empreendimento e sugerido um plano de ação considerando as cinco dimensões do programa: novos produtos, redução de custos, controles gerenciais, marketing/vendas e melhoria do processo produtivo.
Até novembro, o atual ciclo prevê oito encontros individuais entre agentes e produtores, além de dois encontros coletivos para a discussão de temas comuns na gestão do negócio. Nas reuniões, os participantes podem também identificar problemas, desenvolver ações sustentáveis e traçar planos de melhorias.
“O programa busca a identificação de soluções inovadoras que vão orientar os produtores no dia a dia da gestão do negócio do campo. As assistências poderão ser avaliadas desde a necessidade de criação de uma embalagem, de uma marca nova, de acesso a novos mercados até algum tipo de atendimento para a melhoria de processos e técnicas de produção”, explica o presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae Minas, Marcelo de Souza e Silva.
Inovação nos territórios
Outra novidade é o Agente Local de Inovação Indicação Geográfica – ALI IG – tem como objetivo fortalecer as Indicações Geográficas brasileiras e torná-las inovadoras e mais sustentáveis, por meio de atividades de extensão tecnológica e de uso da propriedade intelectual. Diferentemente do ALI Rural, o ALI IG tem uma atuação voltada para o território demarcado de uma Indicação Geográfica registrada no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). As atividades são desempenhadas, principalmente, junto à governança da IG e partem de um diagnóstico inicial e da elaboração de um plano de ações a ser executado no período de 12 meses.
Em Minas, o primeiro ciclo do programa começou em 2022 com quatro Indicações Geográficas: Canastra (queijo), Resende Costa (artesanato), Região das Matas de Minas (café) e Norte de Minas (mel de aroeira). A previsão de término do atendimento é em agosto deste ano.
Por sua vez, a segunda fase abrange o acompanhamento de outros cinco territórios: Salinas (cachaça), Campos das Vertentes (café), Cerrado Mineiro (café), São Gotardo (hortifruti) e Serro (queijo). As atividades do programa nesses territórios acontecem até abril de 2024.
Por Equipe Café Point