Manejo rápido é decisivo para evitar danos maiores em cafeeiros atingidos por granizo

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A chuva de granizo que atingiu principalmente o sul de Minas Gerais e algumas regiões de São Paulo, além do impacto nas cidades e assustar moradores, trouxe muita preocupação para os cafeicultores que tiveram suas lavouras afetadas. Porém, de acordo com os técnicos especialistas, os danos podem ser revertidos com adoção de medidas emergenciais. O engenheiro agrônomo e Gerente de Pesquisa e Desenvolvimento da Satis, Aedyl Nacib Lauar, chama a atenção para a importância de realizar um levantamento dos estragos causados e das tecnologias que serão necessárias para uma rápida recuperação.

“A primeira medida é uma avaliação do dano e, com base na expertise de cada produtor ou das pessoas que o assistem, observar se pode ocorrer uma recuperação. Ao notar que a planta tem capacidade de recuperação, imediatamente começa o processo de recuperação com produtos que vão reconstruir a parte de energia e a parte hormonal para evitar a entrada de doenças”, orienta Aedyl.

Empresa especializada em nutrição vegetal, a Satis acompanha há mais de 20 anos o comportamento dos cafeeiros nas principais regiões produtoras do país, uma das principais culturas atendidas pela marca. O Coordenador Técnico Comercial, engenheiro agrônomo César Pirajá, alerta para fatores sinais de vulnerabilidade das plantas a doenças, fungos e bactérias. “Quebra de galhos, corte de ramo, queda de folhas e caule machucado podem ser porta de entrada a problemas sérios”.

Em função deste risco, a pulverização curativa das áreas atingidas pelo granizo, conforme Pirajá, deve ser feita o quanto antes. “O objetivo com a medida é reativar o condicionamento da planta, o que é mais urgente para o momento”. Soluções à base de cobre, como o Tatic e o Fulland da Satis, desempenham um papel fundamental nas aplicações iniciais voltadas à proteção fitossanitária e à cicatrização das lesões. Já produtos formulados a partir de aminoácidos e algas, como o Vitan e o Sturdy também oferecidos pela marca, contribuem para reabilitar o metabolismo e a energia da cultivar.

Realizada a primeira aplicação, o produtor deve avaliar a resposta do vegetal a partir do décimo dia. Havendo a incidência de alguma doença ou a necessidade de algum estímulo de recuperação das plantas, bem como se o nível do dano foi muito severo, é importante repetir o processo destas aplicações. Nestes casos, recomenda-se reaplicar o tratamento após 21 dias e, se necessário, efetuar uma terceira dose.

Fonte: Moglia Comunicação