Festival sobre a arte de fazer o melhor café reúne 40 expositores em Porto Alegre

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Curiosos puderam provar diversas variedades e acompanhar as várias etapas de produção da bebida que fez fama e fortunas no Brasil

Amantes da bebida preta, amarga e estimulante que fez fama e fortunas no Brasil se reúnem em Porto Alegre neste domingo (9), para a segunda edição do Cafestival, evento que busca valorizar a cultura do café. O dia cinzento, frio e chuvoso se mostra convidativo para a festa, que congrega mais de 40 cafeterias da cidade, no Mercado Paralelo (DC Shopping, bairro Navegantes, no 4º Distrito).

Quem passa perto do shopping não precisa procurar muito. O aroma inconfundível de cafezinho, da melhor qualidade, é perceptível a centenas de metros. E não vai aí exagero: é que os expositores não se contentam em servir café. Os participantes do festival mostram aos frequentadores todas as etapas da produção dessa bebida universal, da fruta (ainda com polpa, vermelha) à separação dos grãos, à moagem deles e à sua torrefação. Algumas bancas fazem isso com grandes máquinas, outras em pequenos moedores. De tal forma que o DC exala aquele cheirinho que lembra picumã, galpão de estância, fogo.

– O gaúcho tem se tornado um grande consumidor de cafés especiais, embora o Rio Grande do Sul não seja muito propício ao cultivo dessa planta, porque o frio excessivo e a geada prejudicam seu aproveitamento. É um tipo de planta que se dá melhor do Paraná para cima, no mapa brasileiro. Em termos de cafés especiais, o momento é de destaque para Minas Gerais e Espírito Santo – comenta um dos organizadores do Cafestival, Pedro Fernandes.

Fernandes é exemplo desse crescimento na busca pelo bom café. Por cinco anos ele teve uma cafeteria na Rua Duque de Caxias, uma das mais centrais da cidade. Agora se dedica a comprar e revender cafés especiais, aqueles caracterizados por alta dose de pureza nos grãos e baixa torrefação.

-Numa escala que vai até cem, o café tem de atingir 80 pontos para ser considerado especial em termos de sabor, ponto de torrefação e sem impurezas.

Fernandes ressalta que a maioria dos cafés comuns servidos aos brasileiros trazem embutidos, além do grão de café, outros tipos de grãos pedaços de galhos e elementos vegetais que adicionam volume ao produto a ser vendido, embora reduzam a qualidade da bebida.

– Existe até uma expressão, “café de varredura”, para cafés de baixa qualidade, que juntam impurezas ao produto original – ensina Eduardo Mendez, barista que atua no bairro Cidade Baixa e ministrava aos novatos lições básicas sobre o culto ao café.

Não espanta que o evento tenha obtido um crescimento de 50% em relação à primeira edição, realizada em 2019 (e interrompida em decorrência da pandemia de covid-19). Na estreia, o Cafestival teve mil frequentadores. Na edição deste ano, 1,5 mil. Cada pessoa paga R$ 60, com direito a assistir oficinas, workshops e palestras sobre a arte do barismo (preparar bebidas em bares), além de provar dezenas de diferentes tipos de café.

Os frequentadores do encontro podem conhecer também como se faz um bom expresso (que usa três vezes mais pó e rende uma bebida forte e concentrada) e tipos de leite usados para suavizar os efeitos do café. O festival começou às 9h e continua oficialmente até as 19h30min – depois disso acontecerá um Campeonato de Baristas, aberto ao público e gratuito.

Por Humberto Trezzi, GZH Porto Alegre

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