Diretor do Mapa repercute comercialização de café na bolsa de NY

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Robério disse que essa é mais uma oportunidade de comercialização

O diretor do Departamento de Café, da secretaria de Produção Agroenergia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Robério Silva, repercutiu com exclusividade, em entrevista solicitada ao Coffee Break, o fato de, a partir de agora, o café arábica brasileiro (lavado ou semi-lavado) poder ser negociado na Bolsa de Nova York.

A decisão de comercializar tais cafés foi tomada na quinta-feira, 9 de dezembro, em reunião do Conselho de Administração da Bolsa. Robério explicou que este fato pode trazer preços melhores ao produto, tornando-se uma alternativa de comercialização para que o produtor tenha uma remuneração melhor.

Confira a entrevista na íntegra:

Coffee Break – O que significa para o setor, o café lavado ser aceito na bolsa de NY?
Robério Silva – Significa mais uma alternativa para que o produtor possa entregar o seu
café. Dependendo das condições de preço, ele poderá entregar o café diretamente no
terminal de Nova Iorque.

Coffee Break – Esse fato traz alguma vantagem para o produtor? Qual (is)?
Robério Silva – Sim, é mais uma oportunidade que o produtor tem de formar uma equação decente de comercialização, com preços mais remunerativos.

Coffee Break – Como o Brasil é o maior produtor de café, em sua visão, o café não deveria ser comercializado pela bolsa brasileira, que a segunda maior comercializadora do produto, como uma balizadora do mercado?
Robério Silva – Os cafés naturais do Brasil já são comercializados na BMF. No caso do mercado de Nova Iorque, os cafés comercializados são os lavados, que também são produzidos no Brasil e necessitavam da possibilidade de entrega para encontrarem uma melhor precificação.

Fonte: Coffee Break

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