Sustentabilidade e rastreabilidade dos cafés do Brasil são destacadas na Itália

Imprimir

Em Roma, Cecafé apresentou vanguarda da cafeicultura em sustentabilidade, qualidade, diversidade, rastreabilidade e projetos sobre sequestro de carbono e inclusão social e digital

GeCom Cecafé – Apresentar sustentabilidade, qualidade, diversidade e os projetos sobre sequestro de carbono, inclusões social e digital e de rastreabilidade que o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé) realiza ao público europeu, maior mercado dos cafés brasileiros, foi a mais recente iniciativa da entidade, realizada em Roma, na Itália, com início na semana passada.

“Em parceria com a Embaixada do Brasil na capital italiana e o Museu do Café, realizamos uma programação especial para estender as celebrações do Dia Internacional do Café ao longo das próximas semanas no país. No dia 5 de outubro, começamos a programação da campanha Qui si beve il caffè brasiliano! (Aqui tomamos café brasileiro!), onde ministramos uma palestra sobre sustentabilidade, rastreabilidade e oportunidades para os cafés do Brasil na Europa, diante dos novos desafios e oportunidades das emergentes regulações de mercado”, destaca Marcos Matos, diretor-geral do Cecafé.

Contextualizando os respeitos social, ambiental e econômico da cafeicultura no Brasil, ele apresentou dados concretos da sustentabilidade da cafeicultura nacional, que, com a implantação de inovações tecnológicas, reduziu pela metade a área destinada à atividade, ao mesmo tempo em que quadruplicou sua produção nas últimas décadas.

“Também mostramos os projetos que o Cecafé vem realizando para evidenciar os cafés do Brasil como referência sustentável a todo o mundo, como as plataformas de riscos de contratos futuros e de rastreabilidade, em parceria com a Serasa Experian, e o Projeto Carbono, em conjunto com Imaflora e professor Carlos Cerri, da Esalq/USP, que atestam que a cafeicultura brasileira é carbono negativo, mais sequestrando CO2 e equivalentes do que emitindo gases de efeito estufa na atmosfera”, revela Matos.

Dentro das ações que contaram com a participação de Cecafé, diplomacia brasileira em Roma e Museu do Café também houve a exibição de um curta-metragem, em 6 de outubro, que apresentou a influência da imigração italiana na cafeicultura do Brasil, dirigido por Edoardo Mariani.

Além disso, até o próximo dia 17, será realizada uma degustação de cafés brasileiros e harmonização com doces típicos do país a turistas e moradores de Roma, e, até 5 de novembro, ficará em cartaz a exposição “Cafés do Brasil: patrimônio mundial” no Instituto Guimarães Rosa, na sede da Embaixada em Roma.

A ação de internacionalização que contempla as ações na capital italiana conta com patrocínio do Cecafé, da Cooperativa Regional dos Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé) e da empresa Unicafé. Já as degustações realizadas na Embaixada do Brasil têm o apoio da empresa Lavazza.

Fonte: Cecafé