Minasul participa da cerimônia de abertura da Semana Internacional do Café
A abertura oficial do evento teve a presença de ministros, secretários de governos, do governador Romeu Zema e lideranças do setor cafeeiro. O presidente da Faemg, Roberto Simões, ressaltou que, no Brasil se construiu uma das maiores culturas de café do mundo e Minas hoje ocupa uma posição de respeito como fornecedora de grãos de alta qualidade. Mas ressaltou: “o futuro da agricultura depende de como vamos cuidar das nossas propriedades e do nosso negócio café, em especial em momentos de crise como o que atravessamos hoje”, e completou: “só se muda o perfil do país se mudarmos o nosso perfil econômico. Aí, sim, teremos um país com mais igualdade, mais justiça social, como todos sonhamos”.
Ele ressaltou ainda a importância da Assistência Técnica para que as propriedades consigam ofertar ao mundo cafés de qualidade e fez o alerta: “Isso só ocorrerá se qualificarmos os nossos produtores”. Para Ronaldo Scucato, presidente do Sistema Ocemg, as cooperativas têm contribuído de forma magnífica com as células produtivas dos mais diversos setores do agro no país. “O café é um dos pilares que sustentam a balança comercial do país e as cooperativas tem sido esta face humana da nossa economia”.
O deputado federal e presidente da Frente Parlamentar do Café, Emidinho Madeira, também defendeu a importância da gestão nas pequenas empresas como forma de capacitar o produtor a lidar com a situação real, diante do atual momento da cafeicultura. “O produtor de café precisa melhorar a sua gestão e aprender a trabalhar com uma margem menor de lucro do que aquela de tempos atrás. Nosso desafio é como vamos fazer isso, aproveitar o que deu certo até hoje e criar estratégias de como seguir adiante, para no ano que vem não estarmos aqui falando das mesmas dificuldades. Precisamos, sim, discutir a questão do endividamento, mas a gestão das propriedades é ainda mais urgente. Para tudo dar certo lá fora, é preciso primeiro dar certo aqui, dentro de casa, e nossos produtores não estão trabalhando satisfeitos neste momento, por causa das dificuldades do setor”, ponderou.
A SIC prossegue até sexta-feira com uma programação extensa e a presença de baristas, cafeicultores, torrefadores, classificadores, exportadores, compradores, fornecedores, empresários, proprietários de cafeterias e apreciadores. Uma infinidade de atividades será realizada, todos com foco em mercado, consumo, conhecimento, inovação, negócios e empreendedorismo. A Minasul participa e apoia a SIC por vê-la como um instrumento de conexão com esta plataforma de negócios tão importantes para os seus cooperados. No ano passado, 160 empresas expositoras estiveram presentes na Feira e atraíram 23 mil profissionais envolvidos com a atividade café, em todos os seus segmentos e negócios da ordem de R$ 42 milhões. A expectativa este ano é repetir este sucesso.
Fonte: Ascom Minasul