Mais 16 grupos do Programa ATeG serão abertos este ano Zona da Mata e Centro-Leste de Minas
Os novos grupos contemplam as cadeias: Café (4), Bovinocultura de Leite (4), Bovinocultura de Corte (3), Agroindústria da Cachaça e do Queijo Minas Artesanal (2), Ovinocaprinocultura de leite (1), Apicultura (1) e o grupo piloto de Silvicultura.
O gerente do Sistema Faemg em Viçosa, Marcos Reis enfatizou que ampliar os grupos de ATeG no estado é foco da entidade, uma vez que o programa gera excelentes resultados. “Com o acompanhamento contínuo dos produtores temos conseguido avançar muito nos indicadores econômicos das propriedades e na qualidade de vida dos participantes”.
Marcos ainda pontou que o Sistema Faemg e as entidades cooperadas buscam parceiros para viabilizar a expansão do programa. “Quanto mais grupos conseguirmos abrir, com sustentabilidade e responsabilidade, melhor para o produtor e para os Sindicatos”.
As novas turmas são formadas por pequenos e médios produtores dos municípios de: Caputira, Manhuaçu, Manhumirim, Muriaé, Raul Soares, Lajinha, Chalé, São Domingos do Prata, Alvinópolis, Dom Silvério, Dionísio, Rio Piracicaba, Santa Bárbara, Espera Feliz, Araponga, Rio Casca, Simonésia e Carangola.
Espera Feliz terá um grupo de ATeG Café+Forte, o segundo da cidade, e um do programa ATeG Balde Cheio. “Somos uma bacia leiteira com grande potencial, mas os produtores estão desestimulados. Acreditamos que o ATeG vai ajudá-los a melhorar a qualidade do rebanho, do leite e da gestão para alavancar a produção e isso será muito rico para toda a região”, afirmou Leonardo Chaves, mobilizador do Sindicato dos Produtores Rurais de Espera Feliz.
Rio Piracicaba terá o seu primeiro grupo de ATeG e a expectativa é alavancar a pecuária leiteira do município, principal atividade da economia agrícola da cidade que tem grande potencial produtivo. “O programa vem somar forças na promoção do desenvolvimento econômico sustentável, através das informações que serão levadas diretamente ao produtor rural juntamente com orientações essenciais para o crescimento da sua produção”, disse Tatiana de Melo Camilo, mobilizadora da ACIARP.
Inclusão Produtiva
Os novos grupos abertos nos municípios de Rio Casca e Araponga, farão parte do projeto ATeG Inclusão Produtiva (http://www.faemg.org.br/noticias/direito-a-assistencia-tecnica-e-gerencial-para-todos). Nesse modelo, os produtores serão acompanhados por um ano, com visitas presenciais e remotas.
O gerente de Assistência Técnica e Gerencial do Sistema Faemg, Bruno Rocha de Melo explicou que o projeto é uma modalidade de ATeG pioneira no Brasil e abarca um grupo importante de produtores que terão acesso a tecnologias para o desenvolvimento econômico.
“Com foco em propriedades de baixo valor de produção e que ainda não tem a comercialização como foco do trabalho, o projeto abrirá novas perspectivas aos produtores rurais que passarão a entender sua propriedade como um negócio. É uma grande oportunidade de fortalecer nossa base e criar uma massa de empreendedores rurais”.
“Independentemente do tamanho da propriedade, o diferencial para a lucratividade é a utilização da tecnologia, e nela está incluso todos os fatores de produção, inclusive a gestão, por isso a importância dessa modalidade”, pontuou Carlos Eduardo Andrade, presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Viçosa, que tem Araponga como extensão de base.
“Nossa região só tem a agradecer e parabenizar o Sistema Faemg pelo empenho e dedicação aos nossos produtores rurais. Esta parceria que está se iniciando só trará benefícios aos nossos produtores, promovendo maior desenvolvimento e sustentabilidade”. – Raul de Carvalho Piuzana, presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Rio Casca
“O projeto vai fortalecer e intensificar a atividade leiteira na região. A zona rural de Rio Casca já foi muito forte na cadeia leiteira e o ATeG Inclusão Produtiva acende uma esperança de melhoria e até de assumirmos o posto de forte bacia leiteira novamente na região. Além disso, atender pequenos produtores com baixo nível tecnológico, dará ainda mais visibilidade e credibilidade ao Sistema Faemg no município”, afirmou Sayonara Domingues Pereira, mobilizadora do Sindicato do Produtores Rurais de Rio Casca.
“Estamos passando por um período de seca e isso tem deixado o gado sem comida, o que consequentemente diminui a produção. Mas pelo que me explicaram, esse programa será muito bom para nós que não temos muito recursos para investir”, contou Edilson Porto Canela, vaqueiro na Fazenda Sela Funda em Rio Casca.
Fonte: Assessoria de comunicação do Sistema FAEMG/SENAR/INAES/Sindicatos – Regional Viçosa (Por Lilian Moura)