Maior feira de café da América Latina vai reunir 40 mil pessoas

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Cerca de 40 mil pessoas são esperadas para a 13ª Expocafé. A feira vai reunir cem empresas entre quarta (16) e sexta-feira (18) na fazenda experimental em Três Pontas. O relações públicas da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais – Epamig , Antônio Augusto Braighi, conta que este é o maior evento do segmento da América Latina.

“Três Pontas é a capital do café, uma das maiores produtoras. O evento gera renda, porque lota hotéis e proporciona visibilidade positiva ao Sul de Minas”. As inscrições para participar da feira podem ser feitas até terça-feira (15) por meio do site da E x p o c a f é (www.expocafe.com.br).

O coordenador geral, Mairon Mesquita, explica que esta é uma forma de agilizar a entrada dos visitantes. “Aquele que fizer a inscrição através do site já terá seu crachá pronto e poderá ingressar imediatamente na feira”.

De acordo com o relações públicas, este ano haverá um credenciamento eletrônico na entrada da feira. “Dessa maneira, será possível mensurar número de visitantes,
expositores e o volume de negócios mais exatamente. Além disso, foram feitos investimentos nos equipamentos que compõem os stands”.

O tema da 13ª edição é a “Mecanização da colheita do café”. A ideia partiu da demanda dos produtores por variedades que atendem melhor à colheita com uso de máquinas. “A grande necessidade é de uma cultivar que desprenda com facilidade os frutos maduros, preservando os verdes para uma colheita posterior”, explica o pesquisador Gladyston Carvalho.

Segundo ele, colhendo apenas os cafés maduros, o produtor tem condições de oferecer ao mercado grãos que possibilitam melhor qualidade de bebida. “É o que conhecemos como colheita mecanizada seletiva”.

O Sebrae vai promover uma Rodada de Negócios. Segundo Juliano Cornélio, gerente da macrorregião Sul, a iniciativa visa a alinhar os fornecedores com as demandas dos sistemas de cooperativas de todo o estado. “Nosso objetivo é fomentar os negócios e viabilizar a redução de custos para o produtor”.

Doze grupos de produtores de cafés certificados para o “Comércio Justo”, uma certificação internacional, vão participar do evento. A modalidade de produção deles tem base em princípios como transparência e co-responsabilidade na gestão da cadeia produtiva e comercial, pagamento de preço justo pelo produto e um bônus que deve beneficiar toda a comunidade.

Outros princípios são respeito ao meio ambiente, à legislação, às normas trabalhistas nacionais e internacionais. Para Juliano, a Expocafé é reconhecidamente um dos maiores eventos de difusão de tecnologias e de conhecimento, motivo pelo qual o Sebrae faz questão de levar associações de produtores e cooperativas.

“Entendemos ser extremamente benéfico aos produtores a participação num evento como este”. Trabalhando também o lado social, o estacionamento da feira vai ficar na responsabilidade da Associação dos Pais e Amigos dos Portadores de Deficiência – Apae.

Haverá ainda o lançamento do livro “Café arábica: do plantio à colheita”, no dia da abertura do evento. E também uma exposição ranqueada de cavalo Mangalarga Machador e bovinos. A novidade com os eqüinos é uma maneira de atender uma demanda regional, agregando valor ao evento.

Na terça-feira (15) acontecerá uma mostra científica sobre plantio e poda da lavoura, manejo, manutenção e dimensionamento da mecanização da cafeicultura. “Isso fomenta a participação das empresas, apresentando máquinas e seu uso correto”, esclarece o relações públicas.

Este ano, a Expocafé é coordenada pela Epamig. Baldonedo Arthur Napoleão, presidente da instituição, declarou que a equipe está trabalhando intensamente para garantir que a feira continue tendo a importância que sempre teve. “Nosso sonho é trabalhar e dar nossa contribuição para que o café do Brasil não seja apenas a marca de um país produtor, mas que seja a marca da riqueza para o produtor e para toda a sociedade”.

Ele destaca que o investimento em eventos como a EXPOCAFÉ é uma forma de fortalecer o agronegócio café, que atualmente movimenta no mundo 90 bilhões de dólares por ano, sendo que o produtor fica apenas com 10% desse valor.

Fonte: Gazeta Rural (suplemento quinzenal do Jornal Gazeta de Varginha)

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