Frequência de chuvas vem dificultando o ritmo da colheita do café

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A ocorrência de chuvas desde o início da colheita vem prejudicando a rotina dos produtores que não conseguem seguir com o seu planejamento na secagem, no preparo e no benefício do café. De acordo com o engenheiro agrônomo da Cooparaiso, Emerson Tinoco da Silviera o cafeicultor não consegue ter ritmo na condução dos trabalhos. " O que foi planejado foi perdido e com custo mais elevado. Nas lavouras que ainda não foram colhidas, o café foi para o chão, deteriorando a qualidade e dificultando ou até impossibilitando a varrição", falou.

Em abril choveu 121,16 milímetros, em maio foram 1.382 milímetros, junho caiu para 49,2 milímetros e em julho até hoje(24) choveu 18,2 milímetros. “Diante disso o produtor criou uma logística para fazer a sua colheita, adotando sistema manual e mecanizado e o que encontramos agora na propriedade é o café esparramado no terreiro umedecido, sujo por causa dessa umidade”, disse Tinoco.

Outro agravante segundo Tinoco é que com as chuvas as lavouras estão bem enfolhadas e algumas já apresentam botões florais adiantados, conhecidos como cotonetes." Se por um lado a chuva não causou problemas de estresse hídrico na lavoura, por outro a colheita tardia pode derrubar este novos botões florais prejudicando o desenvolvimento da próxima safra”, alertou o engenheiro agrônomo.

Quanto as baixas temperaturas no sul e sudoeste de Minas de acordo com o engenheiro agrônomo está dentro da média do mês de julho nos últimos 18 anos que é de 18,4 graus. Até o dia 23 de julho a média de temperatura foi 17,7 graus com mínima do dia de 9,3 graus.

Ascom Cooparaiso
Susana Souza

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