FOLHA TÉCNICA: Uso da poda em cafeeiros, para equilíbrio da PA/SR, visando tolerância a stress hídrico

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A poda em cafeeiros, ao reduzir a altura e a área foliar das plantas, pode favorecer, através de um melhor equilíbrio entre a parte aérea (PA) e o sistema radicular (SR), uma maior tolerância ao stress hídrico, o que é muito útil em regiões com chuvas deficientes.

O uso da poda em cafezais visa atender diversas finalidades, sendo as principais – a recuperação da ramagem das plantas, objetivando melhorar a sua produtividade e, em muitos casos, a poda é realizada para promover a abertura de lavouras, quando elas se encontrarem em vias ou já com fechamento das plantas.

Uma finalidade que tem sido pouco considerada, no uso das podas, é a que prevê a redução da área vegetativa dos cafeeiros, principalmente em altura das plantas, para melhorar o equilíbrio hídrico nas plantas, o que se mostra muito útil em áreas onde o regime de chuvas não é bom, ocorrendo déficits hídricos.

Um trabalho de acompanhamento de lavouras de café podadas por esqueletamento, em comparação com outras não podadas, foi realizado em fazenda do Sul de Minas. Verificou-se que as plantas podadas mostraram uma condição vegetativa/produtiva bem superior, diante de um período de poucas chuvas. (Matiello et ali, In- Anais do 46º CBPC, Fundação Procafé, 2022. p.10.).

Na região cafeeira da Chapada Diamantina, na Bahia, o regime de chuvas tem sido deficiente na maior parte do ano, especialmente no período outubro a fevereiro, época crítica para o cafeeiro, onde ocorre o crescimento e a frutificação das plantas.(ver tabela 1). Nessa região tem sido verificados bons resultados no uso de poda, tipo decote baixo, para melhorar a condição dos cafeeiros, isto porque as plantas podadas passam a apresentar um melhor equilíbrio entre a sua parte aérea e o sistema radicular. Assim, o sistema radicular consegue abastecer melhor, de água, a copa da planta, agora reduzida e com menor consumo.

A indicação da poda de decote é feita nas áreas de cafeeiros mais altos e que se apresentam mais sentidas após à safra. O decote é conduzido sem brotos na parte superior das plantas, para reforço da ramagem lateral e, depois de 2 anos, pode-se aplicar o esqueletamento.

Fonte: Fundação Procafé (Por J.B. Matiello – Eng Agr Fundação Procafé e Vanderlei Cruz Silva, José Francisco Remédio e Carlos Sá – Técnicos Fda Vista Bela)

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