Fedecafé: diálogo entre países é importante para o café

Imprimir

"A Colômbia, de maneira análoga ao Brasil, criou mecanismos similares para o fomento da cafeicultura, e por isso, esse diálogo é tão importante", afirmou o Gerente Geral da Federação dos Cafeicultores da Colômbia, Luiz Genaro Munoz, em palestra durante do VI Seminário Internacional do Café no Rio de Janeiro.

Entretanto, ao contrário do Brasil, a cafeicultura colombiana consiste, basicamente, de pequenos produtores, que cultivam o grão em diferentes regiões, com diferentes altitudes que resultam em cafés de distintas qualidades e distintas características. Essas diversidades são o que possibilitam a produção de café durante praticamente o ano inteiro. Mais de 95% dos cafeicultores colombianos tem menos de cinco hectares semeados com café, mas o setor representa 17% do PIB agrícola, com mais de 2,7 milhões de pessoas dependendo diretamente do café.

Para apoiar o setor e seus produtores, a Colômbia criou o Fundo Nacional do Café, formado por uma contribuição de seis centavos de dólar por libra-peso de café exportado, assim como a própria venda do café e os direitos pelo uso da marca Juan Valdez, é utilizada para garantir a compra de produto, comercializá-lo e ainda realizar programas de extensão rural, controle de qualidade e promoção e publicidade do grão. "O fundo garante um piso para o produto e garante que sempre haverá a compra do café. Essa é a grande solidez para assegurar a sustentabilidade do setor", disse Munoz.

E é exatamente isto, sustentabilidade, que o setor colombiano busca promover no futuro. "Esta institucionalização cafeeira é o que permite promover bens públicos em favor da sustentabilidade da atividade cafeeira, da qual dependem 553 mil produtores e suas famílias", apontou o Gerente Geral da Fedecafé.

De acordo com Munoz, a sustentabilidade só será atingida com a melhoria da produtividade do cultivo, a minimização da incidência de pragas e doenças, a comercialização do produto ao melhor preço possível, além da melhoraria da qualidade de vida dos produtores. "Para a Federação, sustentabilidade não é nem complementar, nem uma tendência recente. É o objetivo", disse.

No que diz respeito a quebra na safra de café da Colômbia, o Gerente da Fedecafé atribuiu as perdas, principalmente, ao problemas climáticas enfrentados nos últimos anos, associado aos altos preços dos fertilizantes e aos cafezais muito antigos. "É preciso aumentar o ingresso dos produtores ao programa de renovação das lavouras", salientou Munoz. "A renovação é um grande esforço nosso, mas, é claro, renovação por variedades resistentes e de qualidade, para não sofrermos tanto com o fator climático", completou.

Segundo dados da Federação, cerca de 42% dos cafezais foram renovados entre janeiro e julho de 2011. A expectativa é que a Colômbia produza cerca de 9 milhões de sacas de 60 quilos neste ano.

Fonte: Agência Safras

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

dapurtoto

dapurtoto

dapurtoto

bo togel terpercaya

link togel

bandar togel resmi

situs togel terpercaya

situs togel resmi

bo togel

situs togel online

10 situs togel terpercaya

situs togel tereprcaya

5 bandar togel terpercaya

bo togel terpercaya

agen togel online

agen toto

bo togel terpercaya

agen toto

situs toto

agen toto

bandar togel resmi

bo togel terpercaya

situs toto 4d

situs toto

bo togel terpercaya

situs toto togel