Facilitar acesso a armas aumentou segurança no campo, diz Bolsonaro

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O presidente Jair Bolsonaro, reforçou, nesta quarta-feira (29/6), sua defesa do maior acesso a armas de fogo pela população, ao ressaltar que a medida aumentou a segurança nas áreas rurais do Brasil. Ele fez a declaração ao discursar na cerimônia de lançamento do Plano Safra 2022/2023, no Palácio do Planalto, em Brasília (DF). “Também na questão do armamento, a nossa facilitação por decreto e portarias aumentou a segurança no campo”, pontuou.

Em seu pronunciamento, Bolsonaro lembrou que, ainda durante a transição de governo, antes mesmo de tomar posse, chegou a cogitar a ideia de uma fusão entre as pastas da Agricultura e o Meio Ambiente. No entanto, acabou desistindo. Ele ressaltou, no entanto, que, atualmente, não há atrito entre as duas pastas.

Segundo ele, em função desse entendimento entre os dois ministérios, em seu governo, as multas aplicadas pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) em propriedades rurais diminuíram em 90%. “Era uma coisa terrível quando se chegava alguém do Ibama naquela propriedade. Esse temor, praticamente, deixou de existir”, disse ele.

O presidente ressaltou ainda a política de entrega de títulos de posse e propriedade para assentados da reforma agrária. Disse que, ao receber o documento que comprova sua propriedade sobre uma determinada área, o agricultor familiar passa a ser “amigo dos fazendeiros”.

Brasil exportador de trigo

Ainda em seu discurso, Bolsonaro afirmou que, em cinco anos o Brasil deve se tornar autossuficiente na produção de trigo e, em dez, passar a exportar um volume pelo menos igual ao do consumo interno. Ele fez a declaração ao discursar na cerimônia de lançamento do Plano Safra 2022/2023, no Palácio do Planalto, em Brasília (DF).

Em seu pronunciamento, Bolsonaro destacou o papel da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) no desenvolvimento de variedades do cereal adaptadas a outras regiões do Brasil, como o Centro-oeste. Segundo ele, o estado de Roraima tem cerca de um milhão de hectares onde o trigo também pode ser plantado, na forma irrigada.

“A Embrapa, com tecnologia, estudo, começa a plantar e a colher trigo em regiões nunca antes pensadas. Ainda somo importadores. Em cinco anos, seremos autossuficientes e, em dez anos, estaremos exportando o equivalente ao que nós consumimos”, disse o presidente.

Fonte: Revista Globo Rural e foto de Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil