Encontro de Gestão de Cafeicultores – Encoffee supera expectativas

Imprimir
O Encontro de Gestão de Cafeicultores – Encoffee realizado em Uberlândia, pelo Grupo Conecta, atingiu o seu objetivo que é gerar conhecimento ao discutir temas de abrangência do mercado cafeicultor. O evento, realizado no Center Convention nos dias 2 e 3 de abril reuniu mais de 450 produtores de seis estados e mais de 196 mil hectares, além de 40 cooperativas ligadas ao café. A programação técnica do evento contou no total com 4 painéis e 17 palestras, integrando quase 20 temáticas diferentes.

O evento trouxe palestras com temas diversos, onde os presentes puderam trocar informações, avaliar novos conceitos e ferramentas e ainda analisar práticas que podem ser impactadas pela atividade. “Foram dois dias de muito aprendizado. Trouxemos grandes insights para que os congressistas pudessem entender como o mercado se posiciona, como está o cenário político e econômico e como o café pode ser apresentado ao mundo como produto de qualidade. Os participantes fomentaram ideias, discutiram como estão atuando, se têm potencial para novos investimentos e o que precisam fazer para alcançar uma gestão de excelência. A ideia é que aproveitem ao máximo todas as informações recebidas por especialistas e palestrantes renomados e implementem o que for válido dentro de suas propriedades”, disse a diretora do Grupo Conecta, Luciana Martins.

Entre os palestrantes, marcou presença o presidente do Conselho Nacional do Café, Silas Brasileiro que contou durante a sua participação o que foi discutido na 124ª Sessão do Conselho Internacional do Café, realizada em Nairóbi, no Quênia. Ele disse que foram discutidos temas como a sustentabilidade da cafeicultura, o mercado mundial, os níveis do preço do grão e políticas nacionais do setor. “O encontro abordou bastante sobre a preocupação de mostrar equilíbrio entre oferta e demanda do café. Expandir a área de produção sem expansão de consumo não resolve. Em 2019, o Brasil terá uma safra menor e com preços baixos e não podemos plantar café sem trabalharmos o aumento do consumo. Os custos de produção precisam ser mais competitivos. Aplicamos R$ 250 milhões em pesquisa, movimentamos no mundo US$ 2 bilhões e necessitamos conscientizar o mercado que o produtor produz com sacrifício um produto de qualidade e isso precisa ser valorizado”, afirma.

Ao avaliar o Encoffee, Silas afirma que os realizadores foram felizes na escolha do tema central. “Tudo se resume em gestão. Hoje, 85% dos nossos produtores têm menos de 10 hectares e essas pessoas precisam ser orientadas. Esse tipo de evento faz com que haja uma autoanalise por parte do produtor de como está conduzindo o seu negócio. Se há muita produção de café, mas não há qualidade, o mercado não valorizará o produto. Por outro lado, se não há valorização do profissional que atua na fazenda, não há dedicação que deveria ter e daí a máquina quebra mais, passa-se da hora de fazer uma aplicação de defensivo ou fertilizante, não se faz uma boa análise de folha para saber o que está precisando, análise de solo, enfim, esse conjunto faz o diferencial. É preciso olhar para a ciência, a tecnologia, a pesquisa, os equipamentos, sobretudo, para o servidor”.

Para o palestrante Jorge Lucki plantar e colher café não tem segredo, o grande porém é como gerenciar e administrar para dar resultado. “É para isso que isso que serve um evento desse porte. Aqui temos um público que vem do Brasil inteiro e isso é uma grande oportunidade para a troca de informações e isso é fundamental. Quem busca crescer não pode ficar sentadinho no seu canto, sem trocar ideias porque continuará fazendo do mesmo jeito e dá para melhorar”.

Marcelo Prado, da MPrado Consultoria Empresarial , também acredita que a gestão é a alma do negócio. “Grande parte da geração da riqueza ficou dentro da porteira e não foi retida porque há uma grande ineficiência de gestão. Há falta de controle de custo, fluxo de caixa, coisas que parecem básicas e não são praticadas em algumas fazendas. Temos que entender que uma atividade rural é uma atividade empresarial como outra qualquer, ou seja, precisa ter planejamento comercial, orçamento, relatórios gerenciais, fluxo de caixa e controle. É preciso fazer a comercialização escalonada para não gerar desperdício, que hoje é superior a 20% pela ineficiência de gestão. Às vezes, o agricultor investe R$ 1 milhão numa colheitadeira e tem resistência de investir R$ 5 mil em um software”, explica.

No balanço geral do Encoffee, Priscila Nogueira Pinto Figueiredo, produtora na fazenda Dona Alaíde do Carmo da Cachoeira, no Sul de Minas, enfatizou a importância de estar em busca de constante aprendizado. “O Encoffee valorizou muito o cafeicultor. As palestras foram muito reais, principalmente as que mostraram que temos que trabalhar com gestão, custo, mercado futuro e com produtos novos. Conhecemos pessoas, entendemos o que está acontecendo em outras regiões diferentes da nossa, escutamos pessoas como o Jorge Lucki, conhecemos a grandeza do café no mundo. Já participei de eventos fora do país, em Belo Horizonte, mas esse foi um evento mais concentrado no que o produtor precisa,- que é entender a gestão e o seu papel como empresário do agronegócio. A organização está de parabéns”.

Fonte: Encoffee via Notícias Agrícolas

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

dapurtoto

dapurtoto

dapurtoto

bo togel terpercaya

link togel

bandar togel resmi

situs togel terpercaya

situs togel resmi

bo togel

situs togel online

10 situs togel terpercaya

situs togel tereprcaya

5 bandar togel terpercaya

bo togel terpercaya

agen togel online

agen toto

bo togel terpercaya

agen toto

situs toto

agen toto

bandar togel resmi

bo togel terpercaya

situs toto 4d

situs toto

bo togel terpercaya

situs toto togel