Dólar mantém a taxa de R$ 1,69 no fechamento; Bovespa opera estável

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A taxa de câmbio doméstico pouco se mexeu na rodada pré-recesso de Natal, embora o giro de negócios tenha aumentado em relação ao expediente de ontem.

A BM&F contabilizou um volume de US$ 2,8 bilhões (dado preliminar) na sessão de hoje, em seu mercado de dólar à vista, ante US$ 1 bilhão registrado na quarta-feira, ambos abaixo da média de US$ 4 bilhões da semana passada.

Até o Banco Central, que ontem se ausentou dos negócios, voltou a "bater ponto" no mercado com seu habitual leilão para compra de moeda. Próximo das 16h (hora de Brasília), o BC aceitou ofertas por R$ 1,6966 (taxa de corte).

O dólar comercial foi mantido em R$ 1,696, a mesma cotação de ontem, após oscilar entre R$ 1,702 e R$ 1,696. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi trocado por R$ 1,800 para venda e por R$ 1,640 para compra.

Ainda operando, a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) tem leve alta de 0,02%, aos 68.487 pontos. O giro financeiro é de R$ 2,6 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York sobe 0,08%.

O mercado ficou muito atento hoje à bateria de indicadores publicados nos EUA, que mostraram direções bastante divergentes. Os níveis de renda e de gastos das famílias americanas expandiram, mas não no ritmo esperado; o setor imobiliário também mostrou recuperação, ante o desempenho bastante negativo de outubro, mas outra vez, o crescimento das vendas ainda ficou abaixo das projeções. Em compensação, a demanda pelo auxílio-desemprego foi bem mais baixa do que o previsto, o que animou as expectativas em relação ao mercado de trabalho.

No front doméstico, o BC informou que as taxas médias de juros para consumidores praticadas em novembro cederam para o menor nível em 16 anos, mas voltaram a subir no início deste ano mês, sob o efeito das medidas recentes de contenção do crédito.

JUROS FUTUROS

No mercado futuro de juros, que serve de referência para o custo dos empréstimos nos bancos, as taxas previstas ascenderam novamente nos contratos mais negociados.

No contrato para julho de 2011, a taxa projetada subiu de 11,61% para 11,64%; para janeiro de 2012, a taxa prevista avançou de 12,12% para 12,15%. E no contrato para janeiro de 2013, a taxa projetada passou de 12,34% para 12,40%. Esses números são preliminares e estão sujeitos a ajustes.

Fonte: Folha Online

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