CNC – Investimentos em pesquisa e conhecimento são tratados pelo CDPC no Consórcio Pesquisa Café

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Com a presença de membros do CDPC – Governo e iniciativa privada – Embrapa Café discute estratégias para inovação na cafeicultura

Em uma importante reunião realizada na última terça-feira, 06, representantes do Conselho Deliberativo da Política do Café (CDPC) discutiram e definiram estratégias para impulsionar a inovação, promover o avanço na pesquisa e no conhecimento na cafeicultura brasileira, principalmente através de recursos direcionados pelo Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé). Para a próxima safra, 2024/2025 serão destinados pelo Fundo $22 milhões para o investimento em pesquisa.

Estiveram presentes: Janaína Macedo (Ministério da Agricultura – Coordenadora-Geral de Café); Antônio Fernando Guerra (Chefe-Geral da Embrapa Café); Omar Cruz Rocha (Pesquisador – Embrapa Café); Lucas Tadeu (Embrapa Café -Gerente Adjunto de Transferência de Tecnologia); João Bosco Bahia Santos (Pesquisador – Embrapa Café); Marcelo Nascimento de Oliveira (Pesquisador – Embrapa Café); Anizio José Diniz (Pesquisador – Embrapa Café); Sérgio Rosa Ferrão (Ministério da Fazenda); Fabrício Teixeira Andrade (presidente da Comissão Nacional do Café da CNA); Aguinaldo José de Lima (representando o presidente da ABICS, Fábio Sato); Celírio Inácio da Silva (Diretor executivo na ABIC); Felipe Lélis Moreira (Advogado na ABIC); Gustavo Guimarães (Superintendente da Fundaccer); Regis Damásio Salles (Superintendente da Monteccer); Guilherme Teixeira (Coordenador de Geoprocessamento na Cooxupé); Silas Brasileiro (Presidente do CNC); Isadora Quevedo e Vanessa Cristina (CNC).

A reunião foi presidida por Janaina Macedo, coordenadora geral do café/MAPA, e, conduzida posteriormente, pelo chefe-geral da Embrapa Café, Antônio Guerra, e abordou uma importante pauta de matérias para o desenvolvimento do setor.

Cabe ressaltar a participação do subcomitê técnico de pesquisa instalado no Comitê Técnico do CDPC, Gustavo Guimarães (Fundaccer); Regis Damásio Salles (Monteccer); e Guilherme Teixeira (Cooxupé) que contribuíram com experiências diárias em relação ao desenvolvimento da pesquisa que atendam a demanda dos produtores.

Durante a primeira parte da reunião, os participantes revisaram a estrutura organizacional do Consórcio Pesquisa Café e delinearam o papel fundamental desempenhado pelo Consórcio na gestão de projetos de inovação, pesquisa e conhecimento.

Foram apresentadas diversas sugestões pelos participantes como a atualização da estrutura de editais elaborados pela Embrapa Café em colaboração com o Consórcio de Pesquisa. Essas propostas visam tornar os editais mais claros, rígidos e transparentes, com objetivos bem definidos, prazos coerentes e prestação de contas anual dos projetos que deverão, a partir de agora, ser submetidos às entidades representadas no Consórcio, antes de serem encaminhados para avaliação.

Outro ponto destacado foi a possível criação de uma plataforma de gestão para consolidar informações e facilitar o acompanhamento de editais e chamadas em andamento. Além disso, sugeriu-se a renovação do site do Consórcio para melhorar a acessibilidade às informações.

Na segunda parte da reunião, o foco foi nas chamadas específicas de pesquisa. Aguinaldo José de Lima (Abics), Fabrício Andrade (CNA) e Silas Brasileiro (CNC) reforçaram aos participantes a importância de manter bancos de germoplasma, desenvolver soluções para pragas e doenças, reduzir o uso de água e implementar práticas sustentáveis. Além disso, foram abordadas questões relacionadas à mecanização, beneficiamento de resíduos e manejo ambiental. Celírio Inácio (ABIC) também se manifestou favorável às propostas que foram discutidas.

Pesquisa e conhecimento: chaves do sucesso

O presidente do CNC, Silas Brasileiro, afirma que foi a ciência que conduziu a cafeicultura nacional ao posto de mais sustentável e competitiva do mundo, status que o país só conseguirá manter com um programa de pesquisa ativo, fortalecido e dinâmico.

Os participantes da reunião focaram nos investimentos em pesquisa que precisam ser cada vez maiores para que avanços continuem ocorrendo na redução de custos, na criação de plantas mais precoces e produtivas – resistentes às condições climáticas adversas – aumento de qualidade dentro do princípio da sustentabilidade, atendendo o ESG (ambiental, social e governança), promovendo ainda sequestro de carbono.

Fonte: Assessoria de Comunicação CNC