Cinco cultivares de café IAC com alta produtividade e excelente qualidade de bebida são expostas na Agrishow 2012

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Três das cultivares expostas pelo IAC na Agrishow 2012, a IAC 125 RN, a Obatã IAC 1669-20 e a IAC Obatã Amarelo, são resistentes à principal doença do café, a ferrugem. A cultivar IAC 125 RN é ainda resistente a duas raças do nematóide Meloidogyne exigua, que permite que seja plantada em regiões onde há esses problemas. O IAC terá ainda exposta a cultivar de café já conhecida pelos produtores, a Catuaí Vermelho IAC 144, amplamente plantada nas áreas cafeeiras do país e a IAC Ouro Verde, cujo nome foi dado em virtude do que representa o café para o agronegócio brasileiro, verdadeiro ouro de coloração verde.

As cinco cultivares têm produtividade média em torno de 40 a 60 sacas de café beneficiado em áreas irrigadas, o que é considerada alta. Nas regiões não irrigadas suas produtividades médias variam entre 30 e 45 sacas por hectare.

A maturação dos frutos também é destaque nas cultivares IAC. De acordo com o pesquisador do IAC, Luiz Carlos Fazuoli, as diferenças na maturação dos frutos são devidas às características genéticas das plantas e às condições ambientais. Fazuoli explica que um ranking pode ser feito com a maturação das cinco cultivares. A cultivar IAC 125 RN é a mais precoce de todas, seguidas da Catuaí Vermelho IAC 144 e IAC Ouro Verde, que têm maturação média e, por último, as IAC Obatã Amarelo e Obatã IAC 1669-20, que são de média a tardia. “Com essa diferença de maturação, o produtor pode colher o café em períodos diferentes. Dessa forma, é possível distribuir melhor a colheita e diminuir a quantidade de mão de obra empregada”, explica.

A qualidade da bebida é outro ponto fundamental nas cultivares apresentadas pelo Instituto Agronômico na Agrishow. Se outro ranking fosse feito com as cultivares levadas pelo IAC, segundo Fazuoli, as cultivares IAC Ouro Verde e Catuaí Vermelho IAC 144 ficariam na primeira posição, com qualidade de bebida considerada excelente. Logo atrás viriam as cultivares IAC 125 RN, Obatã IAC 1669-20 e IAC Obatã Amarelo, classificadas com boa qualidade de bebida.

As cultivares resistentes à principal doença do café, a ferrugem, Obatã IAC 1669-20, IAC Obatã Amarelo e IAC 125 RN, podem dispensar ou diminuir a aplicação de defensivos agrícolas destinados ao controle químico da doença. “Apesar de variável, do custo total de produção, cerca de 15% se relaciona ao controle fitossanitário. Reduzir o uso de defensivos é uma ótima contribuição para os produtores”, diz o pesquisador. Além disso, o uso de cultivares resistentes pode, em alguns casos, viabilizar o cultivo em regiões onde o índice de incidência da doença é muito elevado. No caso da IAC 125 RN, essa característica é ainda mais importante, já que a cultivar é resistente também ao nematóide Meloidogyne exigua que reduz sensivelmente a produção de cultivares suscetíveis em determinadas regiões produtoras.

Fonte: Portal Fator Brasil

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