Ano começa com boas perspectivas para os cafeicultores

Imprimir

Com os estoques mundiais em baixa, os analistas de mercado apostam numa fase de bons preços para o grão em 2011, principalmente para os cafés finos. Em 2010, a produção mineira de café foi de 25,1 milhões de sacas e houve uma boa recuperação de preços. Mas apesar do aumento do valor da saca do grão, grande parte dos produtores chegam a 2011 ainda descapitalizados, principalmente por causa das dívidas contraídas em anos anteriores.

De acordo com o coordenador técnico de Cafeicultura da Emater-MG, Marcelo de Pádua Felipe, a expectativa para esse ano é de bons preços. “Devemos ter um período bem favorável em termos de preço porque regiões produtoras como Colômbia, Indonésia e o Vietnã tiveram problemas com chuvas e perda de safra. Com isso, o mercado hoje está pressionando as outras regiões produtoras para ofertar mais café, principalmente grãos de qualidade. E vai continuar faltando café porque hoje não existe disponibilidade do produto”, justifica.

O coordenador salienta ainda que, nos últimos 30 anos, haviam estoques para atender necessidades dos consumidores, mas hoje esses estoques praticamente não existem mais. Nesse cenário, o mercado só pode contar com o que está sendo produzido e o Brasil, como maior produtor mundial, é o fiel da balança na oferta de cafés para o mundo todo. “Das 47 milhões de sacas que produzimos, exportamos 30 milhões. Então sobra 17 milhões e o consumo interno hoje está em 18 a 19 milhões. Como não temos estoque, então vai faltar café. Essa situação é benéfica para o produtor porque vai a oferta será pequena e a demanda vai continuar grande”, comenta Marcelo Felipe.

Mas apesar da conjuntura favorável, o cafeicultor mineiro ainda tem grandes desafios pela frente. Segundo Marcelo Felipe, a maioria dos produtores não pode se beneficiar da alta de preços porque vendeu a produção antecipadamente para honrar dívidas contraídas nos últimos dez anos. Outra preocupação é o aumento dos custos de produção. “Nas regiões montanhosas como o Sul de Minas e Zona da Mata, o custo de produção está reduzindo a rentabilidade do produtor, porque os cafeicultores têm dificuldade de entrar com a mecanização como foi feito no Cerrado. Embora nessas regiões montanhosas, o café seja de excelente qualidade e alcance um preço de mercado muito bom”, diz. O coordenador da Emater-MG acrescenta ainda que reduzir custos é essencial para que o cafeicultor possa manter a competitividade nos próximos anos.

Fonte: Agência Minas

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

dapurtoto

dapurtoto

dapurtoto

bo togel terpercaya

link togel

bandar togel resmi

situs togel terpercaya

situs togel resmi

bo togel

situs togel online

10 situs togel terpercaya

situs togel tereprcaya

5 bandar togel terpercaya

bo togel terpercaya

agen togel online

agen toto

bo togel terpercaya

agen toto

situs toto

agen toto

bandar togel resmi

bo togel terpercaya

situs toto 4d

situs toto

bo togel terpercaya

situs toto togel