Volume embarcado de café em setembro sobe 7,8%, informa CeCafé

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A receita cambial subiu 42,9% em relação ao mesmo mês do ano passado (Foto: Karin Salomão)

O volume de café embarcado pelo Brasil, maior produtor e exportador mundial, cresceu 7,8% em setembro passado, em comparação com mesmo período de 2013. Foram exportadas 2,940 milhões de sacas de 60 kg (verde, torrado e moído e solúvel) ante 2,727 milhões de sacas em setembro de 2013. Os números fazem parte de levantamento do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (CeCafé), divulgado nesta quarta-feira (8/10).

A receita cambial no período foi 42,9% superior em relação à registrada no mesmo mês do ano passado, passando de US$ 407,602 milhões para US$ 582,288 milhões (mais US$ 174,686 milhões). De janeiro a setembro, houve incremento de 17,9% na receita cambial e de 17,2% no volume do produto exportado em relação ao período anterior. A receita fechou em US$ 4,627 bilhões e o volume exportado foi de 26,643 milhões de sacas.

O diretor-geral do CeCafé, Guilherme Braga, destaca em comunicado que o Brasil sustenta um nível de exportações altamente expressivo, mesmo em um período de frequente volatilidade de preços. Segundo ele, de janeiro a setembro de 2014 houve um aumento no volume exportado de quase 4 milhões de sacas em relação ao mesmo período do ano anterior. Isso representa uma média mensal de 3 milhões de sacas, informa Braga.

De acordo com o levantamento, a variedade arábica respondeu por 81,4% das vendas do País no período de janeiro a setembro; o solúvel por 10%; o robusta por 8,5%; e o torrado e moído por 0,1% das exportações. Os cafés diferenciados (arábica e conilon) tiveram participação de 22,4% nas exportações em termos de volume e de 29,2% na receita cambial.

O relatório mostra, ainda, que no acumulado de janeiro a setembro de 2014 a Europa foi o principal mercado importador de café do Brasil, respondendo pela compra de 54% do total embarcado do produto. Na sequência, os principais compradores foram América do Norte (25% do total), Ásia (15%), América do Sul (3%), África (1%), América Central (1%) e Oceania (1%).

Fonte: Conteúdo Estadão via Revista Globo Rural

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