Valorização do produto promove crescimento do pequeno ao grande produtor

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A valorização do café registrada em 2011 mexeu com a auto-estima do produtor. Mais do que motivar pequenos e grandes cafeicultores a seguirem firmes na atividade, a reação do mercado proporcionou alívio nas contas e a oportunidade de novos investimentos.

Depois de atravessar mais de uma década de preços baixos, a categoria comemorou o fechamento do ano quando a saca de 60 quilos do fruto, um dia considerado o ouro verde de Três Pontas, chegou a valer R$ 415 livre para o produtor. Como disse  Marco Antônio Reis, um dos maiores cafeicultores do município, “agora podemos pelo menos pensar em melhorias na produção, como renovar lavouras antigas e maquinário”.

Ronan Montalvão Diniz concorda e comprova que, com a alta do preço, o agricultor familiar também ganha. Ele, por exemplo, conseguiu ampliar suas terras, investir em nova formação e zelar ainda mais as lavouras antigas, além de comprar um trator e implementos. “Antes, somente os grandes produtores tinham acesso à mecanização”, compara satisfeito. Os entrevistados desta semana, na série “2011 – O ano do café”, também têm opiniões semelhantes quanto ao futuro.

Eles acreditam que o preço tende a se manter elevado, visualizam a desejada volta da estabilidade financeira, mas não dispensam a cautela. Isto porque eles sabem que a cultura, além do mercado, depende diretamente de vários fatores, dentre eles, o clima.

Fonte: Correio Trespontano

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