Secretaria desiste de trocar telhado e Museu do Café de Campinas reabre em setembro

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A Secretaria de Cultura de Campinas (SP) desistiu da troca do telhado do Museu do Café (Muca), que custaria ao menos R$ 250 mil, para retomar atividades culturais dentro e fora do prédio histórico a partir de setembro. O fechamento ocorreu em 2008.

A reabertura do espaço, localizado em frente da Lagoa do Taquaral, estaria garantida após reformas internas, informou ao G1 o diretor de Cultura, Gabriel Rapassi. As ações tiveram apoio do Departamento de Parques e Jardins (DPJ) e da Administração Regional (AR).

“Fizemos ações com recursos próprios. E o prédio está utilizável. Se fizéssemos a reforma no telhado o prédio ficara fechado por mais dois anos. A troca do telhado seria um gasto desnecessário”, explica o diretor da pasta.

A casa apresentava problemas no forro, fiação exposta e buracos no teto que possibilitaram até danificar um dos painéis com a história do café na região. Campinas chegou a ser conhecida como a "Terra dos Barões do Café".

Inaugurado em 1996
O Muca foi inaugurado em 1996 e está fechado há 7 anos, quando o Lago do Café, onde está o espaço cultural, foi interditado após uma infestação do carrapato-estrela. O parasita transmite a febre maculosa, doença febril grave e que pode levar a morte.

O Lago do Café foi reaberto em 2013. A casa onde está o acervo da cultura cafeeira de Campinas foi construída em 1972 na antiga área da Fazenda Taquaral e abrigou o extinto Instituto Brasileiro do Café (IBC). O IBC foi extinto no governo Fernando Collor de Mello e o imóvel foi doado ao município.

Café com arte
Alguns eventos e visitas escolares ocorrem esporadicamente e uma Associação dos Amigos do Museu do Café foi criada em uma rede social. Mas de acordo com o diretor de cultura, a partir de setembro, o museu passará a ter atividades mais constantes.

Segundo Gabriel Rapassi, a partir do segundo domingo de setembro a área externa do Muca deve receber o programa “Café com Arte”, que consiste em apresentações de música instrumental na pracinha, localizada em frente ao prédio histórico.

“Nós queremos ter um local de convivência. Campinas tem a força da música instrumental contemporânea. Lá pode ser um espaço para música instrumental”, explica Rapassi.

Quando estiver aberto de forma regular, o horário de funcionamento do museu será de terça a domingo, das 10h às 16h.

Fonte: G1 Campinas (Luciano Calafiori)

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