Rossi confirma que colheita de café terá R$ 552 mi em recursos

Imprimir

Wagner Rossi, ministro da Agricultura, anunciou na quinta-feira (13) que devem ser liberados, nos próximos dias, R$ 522 milhões para financiar a colheita de café no ciclo 2009/2010. Os recursos são do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), administrado pelo ministério.

Em reunião em Brasília com representantes do segmento, Rossi defendeu que setor cafeeiro precisa aproveitar oportunidades da atual situação do mercado internacional. Atualmente, explicou Rossi, o mundo está com baixos estoques do grão, com queda na safra dos principais países produtores e há boa inserção do café nacional usado em blends (resultado da composição de grãos de diferentes espécies) nas regiões do planeta onde a bebida é mais consumida. "A cafeicultura brasileira precisa aproveitar as oportunidades colocadas diante da atual situação do mercado internacional", diz.

No Brasil, a safra atual é considerada de ciclo alto, quando devem ser colhidas mais de 47 milhões de sacas de café de 60 quilos, conforme levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

O ministro da Agricultura disse ainda que o Brasil precisa estruturar uma política consistente para o café. "Estamos buscando construir um consenso e estabelecer uma agenda para o café que vai se desdobrar em várias medidas, algumas emergenciais e outras de médio e longo prazo, de maneira a estruturar uma política consistente para o setor", disse Rossi. Ele se reuniu ontem com representantes da cafeicultura entre produtores, exportadores, torrefadores e parlamentares.

Ele informou ainda que serão retomadas, a cada dois meses, as reuniões do Conselho Deliberativo da Política do Café (CDPC). O fórum tem a função de aprovar e definir financiamento da safra, autorizar a realização de programas e projetos de pesquisa agronômica e mercadológica, regulamentar ações que permitam o equilíbrio entre a oferta e a demanda do produto para exportação e mercado interno, entre outros. O CDPC é constituído de integrantes do governo, como os Ministérios da Agricultura, Fazenda e Desenvolvimento Agrário e o Banco do Brasil e cadeia produtiva.

Fonte: DCI

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *