Ratos silvestres atacam cafezal em Monsenhor Paulo

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Ratos silvestres provocaram um grande prejuízo em uma plantação de café de Monsenhor Paulo. Na fazenda de 48 hectares, metade dos 60 pés foi atacada e boa parte do café que seria colhido foi parar no chão.

Mesmo com toda a sua experiência, o produtor rural Ademar Pereira de Andrade, dono da fazenda, não conseguiu identificar o que tinha acontecido com a plantação. “Quando eu vi esse tanto de café no chão, contei para os apanhadores (de café) e para o meu filho, mas eles não acreditaram”, diz.

Segundo o engenheiro agrônomo da Emater Donizetti Couto, que descobriu a causa da queda dos frutos, o ataque de ratos silvestres em cafezais é raro e pode ter acontecido pelo descontrole ambiental provocado pela seca, que diminuiu as opções de alimentação dos animais.

Os ratos sobem até o alto do pé e comem a casca de frutos maduros, que caem no chão e sofrem um processo de fermentação que interfere na qualidade da bebida. Os animais também roem os galhos, o que podem provocar doenças por fungos.

A tentativa de controlar a incidência dos bichos com ratoeiras não deu certo e o produtor não pode usar veneno para não por em risco de contaminação outros animais que se alimentam dos ratos, como gaviões.

Segundo o técnico da Emater, o café atacado pelos ratos não é danoso ao ser humano e pode ser consumido. Mas por causa da queda da qualidade, o produto ficou desvalorizado e as sacas serão vendidas pelo preço abaixo do mercado.

Para evitar mais prejuízos, após a colheita, será aplicado fungicida para evitar que possíveis fungos que podem ter sido deixados pelos ratos entrem na planta.

Fonte: EPTV.com

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