Procafé: boletins fitossanitários para Boa Esperança, Araguari e Araxá

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O levantamento do Procafé (Programa de Apoio Tecnológico à Cafeicultura) de Varginha, ligado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), mostrou que em Boa Esperança, no sul de Minas Gerais, houve a incidência de 1,8mm de chuvas em julho.

A temperatura média foi de 17,9C, a máxima absoluta foi de 28,4 graus e a mínima de 6,8 graus. Pela equação de Thorthwaite & Mather, ao final do mês foi registrado um déficit hídrico de 60,5 mm. Quanto ao crescimento vegetativo, 8,0 nós por ramo foi o crescimento do ano agrícola anotado.

Em relação especificamente a doenças, nas lavouras sem controle, amostradas, o índice médio da infecção por ferrugem foi de 12,5%, com queda em relação ao mês anterior devido a desfolha. A infecção média da cercóspora foi de 8,0%. A phoma teve infecção média de 0,5%.

O relatório sobre as pragas apontou para o bicho mineiro ataque com média de 2,3% de folhas com larvas vivas. Não foi constado o ataque por ácaro vermelho, enquanto " a amostragem e o controle da broca não são mais recomendados", segundo o Procafé.

ARAGUARI (MG) — O índice pluviométrico do mês de julho em Araguari, no cerrado de Minas Gerais, foi de 0,4 milímetros, inferior à média histórica de 1961 a 1990 para o município, que é de 7,0 mm. Os dados partem de levantamento do Procafé (Programa de Apoio Tecnológico à Cafeicultura), ligado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), e do Fundaccer (Fundação de Desenvolvimento do Café do Cerrado).

Pela equação de Thortwaite & Mather, ao final do mês foi registrado um déficit hídrico de 62,3 mm. A temperatura média no período foi de 18,9C, semelhante à média histórica para o período, que é de 18,8 graus. A temperatura máxima absoluta foi de 28,6C e a mínima de 10,2C. Quanto ao crescimento vegetativo, 9,2 nós por ramo foi o crescimento médio anotado.

Em relação especificamente a doenças, o índice médio de infecção por Ferrugem nas lavouras amostradas de Patrocínio, Araxá e Araguari foi de 30,2%, com queda em relação ao mês anterior devido a desfolha.

A infecção por cercóspora nas regiões de Patrocínio, Araxá e Araguari teve média de 10,1%, variando de 1,0% a 36,7%. Quanto a phoma, 1,25% foi o índice de infecção média, aponta o Procafé.

O bicho mineiro teve ataque médio de 8,7% de folhas com larvas vivas. O ácaro vermelho teve infecção média de 10,1%, enquanto a amostragem e o controle da broca não são mais necessários, de acordo com o Procafé.

ARAXÁ (MG) — O índice pluviométrico do mês de julho em Araxá, no cerrado de Minas Gerais/Triângulo Mineiro, foi de 0,6 milímetros, inferior à média histórica de 1961 a 1990 para o município, que é de 21,0 mm. Os dados partem de levantamento do Procafé (Programa de Apoio Tecnológico à Cafeicultura), ligado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), e do Fundaccer (Fundação de Desenvolvimento do Café do Cerrado).

Pela equação de Thorthwaite & Mather, ao final do mês foi registrado um déficit hídrico de 80,0mm. A temperatura média no período foi de 18,7C, superior a média histórica de 1961 a 1990, que é de 17,9 graus. A temperatura máxima absoluta foi de 29,1C e a mínima de 9,0C. Quanto ao crescimento vegetativo, 10,6 nós por ramo foi o crescimento médio anotado.

Em relação especificamente a doenças, o índice médio de infecção por Ferrugem nas lavouras amostradas de Patrocínio, Araxá e Araguari foi de 30,2%, com queda em relação ao mês anterior devido a desfolha.

A infecção por cercóspora nas regiões de Patrocínio, Araxá e Araguari teve média de 10,1%, variando de 1,0% a 36,7%. Quanto a phoma, 1,25% foi o índice de infecção média, aponta o Procafé.

O bicho mineiro teve ataque médio de 8,7% de folhas com larvas vivas. O ácaro vermelho teve infecção média de 10,1%, enquanto a amostragem e o controle da broca não são mais necessários, de acordo com o Procafé.

** O Procafé ainda divulgou um ALERTA GERAL para as regiões avaliadas:

"- Os índices pluviométricos de julho estão abaixo da média histórica das 3 regiões, com valores próximos de zero. Com isso, as quantidades de água armazenadas ao final deste mês reduziram em relação ao final de julho, com intensificação do déficit em Patrocínio e Araxá, aumentando, respectivamente, para 72,5 e 80,0 mm. Para a região de Araguari, também já se configura déficit de 62,3 mm. Recomenda-se que os cafeicultores irrigantes que ainda não iniciaram as irrigações façam as manutenções periódicas em seus sistemas de irrigação para fornecimento de água às lavouras provavelmente do próximo mês. Para os cafeicultores irrigantes que não estão adotando o déficit hídrico para sincronização de suas floradas, o fornecimento de água via irrigação deve suprir o déficit acumulado até julho, ou seja, 80 mm para Patrocínio, 75 mm para Araxá e 65 mm para Araguari. Para os cafeicultores que adotam o déficit hídrico para sincronização da florada, recomenda-se cautela na manutenção do déficit, visto que o armazenamento de água no solo já está atingindo níveis considerados críticos para a cultura, mesmo levando-se em conta o período fenológico do cafeeiro para esta época.

– Os índices de ferrugem e cercospora nas lavouras sem controle amostradas apresentaram média geral inferior ao mês anterior. Durante o mês de julho verificou-se intensa queda de folhas infectadas, com desfolha mais acentuada naqueles talhões que foram colhidos. Com isso as percentagens de folhas infectadas nas plantas reduziram significativamente. Nesta época a aplicação de fungicidas não é mais recomendada visto que a ferrugem se encontra no final do seu ciclo.

– Os índices médios de ataque do Bicho Mineiro reduziram em relação ao mês anterior na média geral, mas aumentaram na região de Patrocínio. Deve-se efetuar o monitoramento, principalmente em lavouras novas e controle com inseticidas específicos quando os índices de folhas com larvas vivas ultrapassar os 5%.

– Os índices de infecção de phoma reduziram em relação ao mês anterior, mesmo assim deve-se efetuar o monitoramento, principalmente em lavouras esqueletadas, com potencial de safra para 2012 e também naquelas que foram muito danificadas durante a colheita. Se constatado, o controle deve ser efetuado com fungicidas específicos para o patógeno".

Fonte: Agência Safras

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