Pesquisador aposentado da Embrapa será o novo presidente da empresa
A escolha, feita dentro de processo previsto na Lei das Estatais e no estatuto da empresa, teve 16 concorrentes. Desse total, três foram selecionados, depois de análise de currículos, e foram entrevistados pelos integrantes do conselho da Embrapa.
A mudança não inclui os três diretores-executivos, que assumiram o cargo em julho de 2017 e permanecem, já que possuem mandato de dois anos e ainda renovável. A sucessão não deverá alterar o processo de revisão estrutural e funcional da Embrapa, iniciado em 2015, uma vez que é conduzido por toda a Diretoria Executiva e não apenas pelo presidente.
O futuro presidente foi recebido pelo ministro Blairo Maggi, acompanhado do secretário executivo Eumar Novacki e do atual presidente Maurício Lopes (Foto: Noaldo Santos/Mapa)
Segundo Maurício Lopes, revisão estrutural, demandada pelo ministro da Agricultura, tem entre seus principais objetivos aproximar ainda mais a Embrapa do setor produtivo, fortalecendo mecanismos de parceria público-privada com universidades e institutos federais, integrando agendas e organizando redes regionais e transversais a partir de focos definidos por portfólios de projetos de pesquisa e inovação.
Dentre as propostas de revisão estrutural apresentadas por força-tarefa, está a substituição da denominação de centros nacionais de pesquisa por centros de inovação para todas as 42 unidades da Embrapa no Brasil. Esse seria um sinal inicial do foco da Empresa numa possível nova configuração, em que as pesquisas deverão indicar, desde a elaboração do projeto, a inovação e os consequentes impactos que gerarão para o campo.
Nesta quinta-feira (27), barbosa foi recebido pelo ministro Blairo Maggi, em reunião que teve também a presença de Eumar Novacki e Maurício Lopes.