Indígenas de RO são premiados por produzirem os melhores cafés robustas amazônicos
O campeão do concurso neste ano foi Jair Suruí, que produziu um robusta amazônico com 90,42 pontos. Ele vai receber o prêmio de R$ 25 mil e mais R$ 3 mil por saca comercializada com a maior indústria de torrefação do Brasil.
Jair Surui levou melhor nota de café robusta amazônico em 2021 — Foto: Youtube/Reprodução
Neste ano, 65 amostras de café robusta amazônico foram inscritas no concurso. Desse total, 86% tiveram notas acima de 80 pontos, o que classificam como cafés especiais, mas os dez melhores produtores foram premiados.
Do 5° ao 10° lugar, os premiados vão receber R$ 5 mil reais por saca de café robusta amazônico.
Abaixo, confira os nomes dos 10 ganhadores de qualidade do café na edição 2021 do Tribos:
- Jair Suruí: 90,42 pontos
- Yabilor Suruí: 90 pontos
- Alessandra Makurap: 89,75 pontos
- Hermes Surui: 89,67 pontos
- Melissa GoBpoto Surui: 89,21 pontos
- Darlan Oykoy Surui: 88,42 pontos
- Joel Oyyeter Surui: 88,38 pontos
- Valcenir Canoé: 88,25 pontos
- Robson Surui: 87,75 pontos
- Valdir Ferreira Aruá: 87,25 pontos
O que é o projeto Tribos?
Segundo os organizadores, o Grupo 3 Corações, o Projeto Tribos está baseado em três focos: protagonismo indígena, produção de cafés com qualidade e sustentabilidade. Ou seja, Tribos foi desenvolvido para fomentar um desenvolvimento sustentável da floresta.
Ao todo, 132 famílias produtoras de café nas Terras Indígenas Sete de Setembro, em Cacoal, e Rio Branco, em Alta Floresta do Oeste participam do projeto Tribos.
A produção de café Robusta Amazônico Especial, premiado pelo projeto, agora vai chegar a todos os brasileiros.
Embrapa Rondônia, Funai, Emater-RO, Secretaria de Agricultura de Alta Floresta D’Oeste e Câmara Setorial do Café são parceiros do projeto.
Fonte: g1 RO