IBGE aponta safra de 43,3 milhões de sacas em 2011

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A primeira estimativa de café para a safra nacional a ser colhida em 2011 totaliza 2.598.935 t (ou 43,3 milhões de sacas de 60kg) do produto em grãos beneficiados. O percentual de decréscimo em relação a 2010 é de 9,2%. A área destinada à colheita é de 2.147.518 ha, 0,6% menor que a de 2010. A área total ocupada com a cultura no País decresce 1,3%.

A retração prevista na produção, confrontada à safra obtida em 2010, reflete, principalmente, a particularidade que apresenta o café arábica, espécie predominante no País (70%), que é a de alternar anos de altas e baixas produtividades. Já o café conilon, com mais rusticidade e cultivado em regiões baixas e quentes, cada vez mais é plantado sob irrigação ou simples "molhação", fazendo com que esta característica passe despercebida.

As florações da safra a ser colhida em 2011 ocorreram de forma normal e não sofreram com falta de chuvas, o que seria uma situação crítica para o cafeeiro. Verificou-se a ocorrência de índices pluviométricos satisfatórios a partir da formação dos chumbinhos, o que, em princípio, garante seu "pegamento", salvo ocorrências negativas posteriores.

O fenômeno La Niña aparentemente ainda não mostrou efeitos negativos, como diminuição significativa de chuvas nas regiões cafeeiras tradicionais do Sudeste, já que a partir de setembro as precipitações voltaram ao normal. Assim, o novo ciclo produtivo se inicia regido notadamente pela condição bianual do cafeeiro. É importante ressaltar que as chuvas e as temperaturas se mantenham dentro da normalidade, em janeiro e fevereiro, e que não haja ocorrência de veranicos, fenômeno que, dependendo da intensidade e duração, pode ser muito prejudicial ao café. Com informações do Departamento de Comunicação Social do IBGE.

Fonte: Agência Safras

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