Cooxupé confirma rendimento menor da safra com redução de 10% a 15% na produtividade

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Com quase 80% das lavouras já colhidas na região da Cooxupé, Carlos Paulino, presidente da Cooperativa, destaca que apenas 50% da meta aguardada para este ano foi recebida pela Cooperativa. Muitos grãos vem se apresentando com tamanho pequeno, apesar de uma boa qualidade da bebida.

Ele justifica que, nos meses de janeiro e fevereiro, as temperaturas foram muito altas e as chuvas foram abaixo do normal, o que ocasionou problema de granação. Com isso estão sendo necessários mais grãos de café para fazer uma saca. Na prática são utilizados 530 litros de café para dar uma saca, quando o normal seria 480 litros. Com isso, a quebra deve ficar entre 10% a 15%.

Este fator deve influenciar também na produção final. A Cooxupé espera receber 4 milhões e 260 mil sacas nesta safra. Em uma safra normal, o café de peneira 16, 17 e 18 representa de 40% a 60% da produção. Neste ano, a média vem sendo de 20% a 25%.

Paulino acredita que esta seja uma justificativa para a reação dos preços internacionais. A próxima safra também não deve ser uma superssafra, em função dos ventos frios, que vem fazendo as lavouras perderem folhas.

Os preços atuais, como lembra o presidente, não remuneram a maioria dos produtores, que vêm conseguindo sobreviver na atividade com a reserva da safra anterior. Para ser remunerador, o preço deveria estar acima de R$500.

Por fim, ele aconselha os produtores a estarem sempre no mercado, apontando que é difícil prever quando haverá uma recuperação expressiva dos preços, em um momento no qual há um atraso na comercialização.

Fonte: Notícias Agrícolas (Por Aleksander Horta e Izadora Pimenta)

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