Controle de processos de produção garante cafés de qualidade

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Você sabe que tipo de café está consumindo? O controle dos processos de produção e comercialização serve para nortear o consumidor na hora da compra. A certificação de produtos tem se tornado cada vez mais necessária no mercado atual, resultado das exigências dos consumidores que visam qualidade, preço justo e valor agregado.

Quando o Grupo Branco Peres assumiu o Café do Centro, em 1995, a torrefadora já primava pela qualidade dos seus grãos e é pioneira quando o assunto é informar o consumidor sobre as origens do café. Suas embalagens trazem, mesmo antes de qualquer exigência, uma tabela com as especificações sobre a procedência dos seus grãos, tipo de bebida e sabor. Em 2004 a Associação Brasileira da Indústria do Café – Abic criou o Programa de Qualidade de Café, o PQC, para medir e graduar os tipos de café.

Este programa que permanece ativo ainda hoje tem como objetivo selecionar os produtos por categorias a partir de níveis de qualidade do grão: Tradicional, Superior e Gourmet. A proposta da Abic era agregar valor e ampliar o consumo a partir da melhoria contínua dos cafés.

E foi a partir deste momento que as empresas começaram a aderir ao selo de pureza. Segundo os proprietários da Torrefadora Café do Centro, Rodrigo e Rafael Branco Peres, a certificação e os selos de qualidade são demonstrações de que um produto, devidamente identificado, atende aos requisitos de normas ou regulamentos técnicos específicos estabelecidos por órgãos responsáveis.

“No Café do Centro fazemos a seleção dos melhores grãos, a padronização do café verde por seletora óptica de grãos ou ‘olho eletrônico’, o controle automático do processo de torração, rastreabilidade total de produção, análises laboratoriais e controle externo de manutenção da qualidade pelo Instituto de Tecnologia de Alimentos – ITAL e sistemas e métodos de qualidade – Boas Práticas de Fabricação”, explicam.

Ainda de acordo com Rodrigo e Rafael os cafés especiais exigem cuidados e processos específicos, a fim de produzirem uma bebida premium. “Para sua produção é necessário adequação climática, solo e técnicas de manejo – como a colheita apenas de grãos devidamente maturados -, moagem e torragem controladas e, finalmente, embalagem com nitrogênio a fim de evitar a oxidação”, revelam os especialistas em café.

O Café do Centro também é certificado pelo IBD, o grande pilar da qualidade dos orgânicos brasileiros, é o selo mais reconhecido pelos consumidores no mercado interno e responsável pela chancela de exportação dos nossos orgânicos para mais de 70 países. Esse programa certifica o café desde a produção até a industrialização, o que o torna único no mundo.

O objetivo é estimular um segmento ainda pequeno no Brasil. O Café do Centro é uma das maiores torrefadoras de Café Gourmet e especiais do país, que começou os negócios em São Paulo em 1916, quando a marca pertencia à família Nahum.

Em 1995 o Grupo de Agronegócios Branco Peres adquiriu a marca e iniciou o processo de expansão e gestão do negócio. Além do café gourmet, a empresa disponibiliza todos os grãos de origem arábica – com blends diferenciados – de seis regiões diferentes do Brasil: Mogiana, Paraná, Bahia, Cerrado Mineiro, Espírito Santo e Sul de Minas.

Com mais de 3.600 clientes, o Café do Centro atua no fornecimento de cafés para restaurantes, bistrôs, cafeterias, bares, etc. Está presente em lugares sofisticados, como Grupo Fasano, DueCuocchi, Italy, Le Marais Bistrot, L´ametiéRestaurant e ilFornaio D´Itália.

Fonte: AgnoCafé

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