CNA discute potencial brasileiro para atrair novos mercados internacionais para o setor agropecuário

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O jornal “Valor Econômico” realizou, na sexta-feira, (11/12), mesa-redonda com a participação de especialistas do setor agropecuário, quando discutiu o tema “Potencial do Exportador Brasileiro”. O evento foi realizado em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) foi representada pelo Vice-presidente de Finanças, Eduardo Riedel, que abordou temas relevantes da agenda do agronegócio brasileiro e mundial.

Riedel destacou que a CNA está desenvolvendo ações e apoiando o governo na busca de novos mercados para o agronegócio. Para isso a entidade investiu e fortaleceu a área internacional, com destaque para a abertura de escritórios em países da União Europeia (EU) e, também, na China. A CNA, explicou ele, tem subsidiado o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) nas ações que buscam conquistar mais espaço para os produtos do agronegócio.

No entender do diretor da CNA, ainda existem desafios tecnológicos e de política agrícola a serem superados, de forma a dar ao produtor brasileiro as condições para aumentar a participação do país no mercado agrícola internacional. Ressaltou, contudo, que o Brasil dispõe de todas as condições necessárias para ser, da porteira para dentro, a agropecuária mais competitiva do mundo.

Moderado por Carlos Raíces, do “Valor Econômico”, a mesa redonda abordou temas relevantes da pauta do agronegócio como, por exemplo, a importância dos acordos comerciais para o comércio agrícola internacional. A Secretária de Relações Internacionais do MAPA, Tatiana Palermo, destacou que falta ao Brasil acelerar as negociações com grandes mercados, condição necessária para obter acordos estratégicos junto a países como a Rússia, China, Japão e Estados Unidos, além da consolidação do Acordo de Associação Bi-regional com a União Europeia.

O Brasil, segundo ela, está fazendo o dever de casa ao estabelecer prioridade para a abertura de mercados ainda fechados aos produtos agrícolas brasileiros em função de barreiras sanitárias e fitossanitárias. “O que falta agora é negociar tarifas, que ainda são muito elevadas em alguns países importadores de produtos agropecuários”, disse a representante do MAPA. Um exemplo citado por ela foi a tarifa de 65% para o milho, na China, e de 100% para o frango, na Índia”, assinalou.

O Presidente da ApexBrasil, David Barioni, outro participante da mesa-redonda, afirmou que a agência está 100% alinhada com a pauta do agronegócio e que não faltarão incentivos da entidade para a promoção dos produtos e da imagem do setor no Brasil e no mundo. Já Fernando Lopes, presidente do Grupo Minerva, trouxe à discussão o tema da tecnologia. Segundo ele, o produtor brasileiro utiliza o que existe de mais moderno, com acesso a “mentes brilhantes da pesquisa e do desenvolvimento tecnológico no agronegócio global”.

O momento estratégico de alinhamento entre o setor agropecuário e o industrial para a abertura do comércio exterior brasileiro foi também mencionado por Eduardo Riedel. No seu entender a convergência de interesses entre os setores é fundamental para a conquista de novos mercados. “O Brasil é importante para o mercado internacional. É uma potência agrícola e, por isso, temos que nos valorizar e nos posicionar sempre como protagonistas. O mundo precisa dos alimentos aqui produzidos”, concluiu.

Confira aqui outras informacoes sobre o evento realizado pelo Jornal Valor Economico.

Fonte: Assessoria de Comunicação CNA

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