Café tem maior recuo desde julho e fecha com mais de mil pontos de queda

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Nesta quarta-feira (10), a Bolsa de Nova York (ICE Futures US) para o café arábica encerrou suas operações com o 4º dia consecutivo de queda, com perdas abaixo dos mil pontos nos principais contratos motivada por variáveis técnicas. Foi a maior queda desde o dia 23 de julho.

O vencimento dezembro/14 encerrou o dia com 181,25 centavos de dólar por libra peso, com 1135 pontos negativos, o março/15 anotou 185,30 cents/lb, com queda de 1130 pontos. O maio/15 finalizou a sessão com 187,65 cents/lb com 1125 pontos de baixa e o julho/15 anotou queda de 1105 pontos, com 189,30 cents/lb.

Segundo o analista da Safras & Mercado, Gil Carlos Barabach, o mercado está bipolar com alta seguida de baixa, com notícias de possibilidade de quebra da safra atual e da próxima no Brasil e divulgação de levantamentos positivos, que intensificaram a queda nos últimos dias. “Do final da semana passada para essa chegou ao mercado notícias que influenciaram a baixa, como o aumento da safra colombiana, a estimativa da Volcafe e do IBGE, que elevou a previsão da safra no Brasil e os dados de exportação, que aumentaram no mês de agosto”, diz.

Segundo o analista, a mudança de foco com notícias animadoras da safra e de exportação, abriu espaço para variáveis técnicas, que motivaram a queda na sessão desta quarta-feira (10) com o rompimento da linha de US$ 1,90 por libra peso.

De acordo com o analista de mercado do Escritório Carvalhaes, Eduardo Carvalhes, o mercado não apresentou novidades e as informações recentes ainda dominam Nova York. No entanto, a queda expressiva foi resultado da venda de fundos. “Quando há o rompimento da linha de suporte, os outros fundos automaticamente também começam a ser vendidos, é um movimento realizado por computadores”, afirma.

Segundo traders, o fortalecimento do dólar pressionou o café estimulando vendas de fundos e de especuladores. A expectativa é de que o dólar siga se valorizando contra o real.

Fonte: Notícias Agrícolas

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