Café se valoriza no Brasil e oscila em NY

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No mercado interno, há previsão de colheita de melhor qualidade na próxima safra; no internacional, oferta de cafés da América Central pode puxar cotações para baixo
As cotações do café arábica no mercado brasileiro reagiram na segunda quinzena de outubro, mas produtores estão atentos ao clima.

De acordo com o Cepea, a expectativa em todas as regiões, apesar do atraso das chuvas, é de floradas mais uniformes, com até duas boas florações, devido ao longo período de estresse hídrico. Com isso, os grãos podem ter melhor maturação na próxima temporada.

Na Bolsa de Nova York, os preços do café registraram volatilidade. O mercado segue influenciado pelo bom andamento das lavouras no Brasil. Há ainda possibilidade de os preços internacionais caírem, diante do maior fluxo de cafés da América Central, As exportações brasileiras em setembro somaram 3,2 milhões de sacas e uma receita de USS 580,8 milhões.

Os dados, do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), apontam alta de 19,7% em relação ao volume embarcado no mesmo mês em 2009 (2,7 milhões) e de 48,7% quanto à receita de setembro do ano passado, de USS 390,7 milhões. O arábica responde por 86% das vendas externas do país, o solúvel por 10% e o robusta 4%. No acumulado dos últimos 12 meses, o Brasil exportou 30,8 milhões de sacas, obtendo receita de USS 4,9 bilhões. A Europa importou 54% do produto brasileiro exportado de janeiro a setembro; a América do Norte 22%; a Ásia 17%; e a América do Sul 5%.

Fonte: Globo Rural 

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