Café recua em NY e atinge nível mais baixo em 11 meses

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Os futuros de café arábica fecharam em baixa pela quinta sessão consecutiva e atingiram o menor nível em 11 meses na Bolsa de Nova York (ICE Futures US), com investidores liquidando apostas na alta das cotações. O mercado vem sendo influenciado pela previsão de chuvas em regiões produtoras do Brasil, o que deve favorecer o desenvolvimento dos cafezais do País.

De acordo com um analista ouvido pela agência Dow Jones, a percepção do mercado é de que a safra brasileira deste ano pode ser maior do que a de 2014. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estima a produção em até 46,6 milhões de sacas, ante as 45,3 milhões do ano passado. O contrato com vencimento em março caiu 0,8% e fechou a 159,95 centavos de dólar por libra-peso.

O algodão recuou 0,4% e terminou no menor patamar em mais de cinco anos, com a expectativa de redução da demanda pela fibra. Projeções e dados econômicos recentes apontam para uma desaceleração econômica mundial em 2015. O algodão é particularmente sensível a esses números, porque eles podem significar vendas menores de têxteis e itens de vestuário.

Na Bolsa de Chicago (CBOT), o Milho perdeu 1,1%, refletindo os estoques mundiais amplos e incertezas sobre a demanda de pecuaristas e da indústria norte-americana de Etanol.

As cotações também foram pressionadas pela nova estimativa do Conselho Internacional de Grãos para a produção mundial de Milho em 2014/15. O IGC elevou em 10 milhões de toneladas sua projeção, para 992 milhões.

Fonte: O Estado de S. Paulo (Angelo Ikeda) 

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