Café no mundo: China investe para aumentar consumo interno

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Segundo o vice-prefeito de Pu’er, Yang Weidon, o projeto nas mãos do governo e da empresa Yunnan Jinyuan Flor Industry Co Ltd vai criar uma plataforma de negociação para reduzir os impactos da variação dos preços globais.

Apesar de ser uma área em que a preferência pelos chás é maior, o café da cidade luta pelo reconhecimento, o que tem sido uma situação complicada, já que a flutuação dos preços globais não te favorecidos os produtores.

Os grãos de Yunnan são utilizados como matéria-prima para as grandes marcas de café do mundo, mas ainda não conseguiu conquistar o mercado interno, deixando a indústria à mercê das marcas.

A região tem 120.000 hectares destinados ao café e produz anualmente mais de 90.000 toneladas, correspondente a 98% do total da produção chinesa.

O projeto confirma a grande crescente de café especial em centros urbanos da China e enquanto a maioria apoiar as lojas vendendo café arábica, mesmo que por modismo, e continuar a beber o chá, as perspectivas são de aumentar esse mercado.

Mas, as esperanças de produtores mundiais de a população chinesa de forma maciça consumir a bebida ainda é um sonho em longo prazo. E mesmo quando esse cenário começar a surgir, países vizinhos devem aumentar a produção para ganhar esse mercado que todos têm interesse.
Já o Vietnã provou suas habilidades em produzir cafés de alto rendimento e é um fornecedor importante para o mercado chinês.

As especializações vietnamitas já estão impactando Laos e seguindo em Mianmar e Camboja.
Esse cenário indica que haverá aumento da produção na região, que consequentemente vai crescer também a quota da Ásia na produção mundial, que representa até o momento cerca de 30% do total produzido.

Notícias Agrícolas
Talita Benegra

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