Café brasileiro tem a maior fatia do mercado mundial em 30 anos

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A menor oferta de café colombiano no mercado internacional está aumentando a vinda dos importadores ao Brasil em busca dos cafés finos nacionais, que passaram a receber um bônus sobre as cotações da Bolsa de Nova York.

Esse café fino (cereja descascado) brasileiro, que, normalmente tinha um deságio de até 10 centavos de dólar em relação ao preço da Bolsa, agora passou a ganhar de 8 a 10 centavos a mais sobre o valor de referência. O café brasileiro tinha deixado de receber investimentos em qualidade durante a vigência do antigo IBC (Instituto Brasileiro do Café), de 1952 a 1989.

Em 1990 começou o impulso ao café cereja do Brasil em decorrência das importações feitas pela "Illy" para produzir seus "espressos" mais encorpados, alavancando a demanda internacional pelos cafés finos brasileiros. Paralelamente, diversos fatores, econômicos e climáticos, derrubaram a produção colombiana, abrindo mais espaço para o produto do Brasil.

Esse conjunto de circunstâncias fez com que a exportação brasileira de 30,3 milhões de sacas de cafés finos tenha passado a representar 32% do total mundial, seu maior índice em pelo menos 30 anos.

 

Fonte: Tv Terra Viva/SP

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