Agricultura digital vai revolucionar a produtividade no campo, diz CEO da Monsanto
Segundo Rodrigo, o plantio de soja atualmente, por exemplo, envolve aproximadamente a análise de mais de 400 variáveis. Com o avanço da agricultura digital, por meio do conceito de “big data”, disse o executivo, o produtor rural poderá juntar todo este arsenal de dados e transformá-lo numa informação valiosa para melhor tomada de decisão.
De acordo com Rodrigo, as soluções de tecnologia da informação já são capazes de armazenar, cruzar e analisar dados ligados ao clima, solo, temperatura, entre outros fatores, gerando em seguida uma série de informações, com elevado grau de precisão, que funcionarão como recomendações de plantio e manejo para o agricultor.
“A agricultura digital está para a lavoura assim como o aplicativo ‘Waze’ está para o tráfego nas grandes cidades”, salientou.
Segundo o executivo, a agricultura digital vai permitir que o agricultor customize a aplicação de recursos, sejam eles financeiros e/ou agronômicos para cada talhão – ao invés de hectare -, o que lhe dará maior controle de custos e de eficiência sobre sua atividade. “Desta forma, o produtor saberá exatamente o quanto de defensivo ou de fertilizante terá que colocar naquela área específica, bem como o melhor período de aplicação.”
De acordo com o CEO da Monsanto, 95% do aumento da produção mundial de alimentos daqui em diante terá que vir de ganhos de produtividade, e tecnologias que auxiliem o agricultor a fazer mais com menos, de modo mais eficiente, rápido e com menos custos serão cada vez mais necessárias.
E, exatamente por sua essência, de conseguir extrair o máximo de informação de dados, inicialmente, aleatórios, Rodrigo ressaltou que a agricultura digital será capaz de maximizar os benefícios de todas as outras tecnologias já existentes, e que as estão por vir.
Fonte: InfoMoney via Datagro