Seca não deve afetar exportação de café, diz diretor-geral do Cecafé

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A esperada quebra da safra brasileira de café 2014/15, diante da seca e do calor excessivo registrados desde o início do ano até meados de fevereiro, não deverá prejudicar tanto o volume exportado da commodity este ano, prevê Guilherme Braga (foto), diretor-geral do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé).

Braga diz que o primeiro semestre deverá ter um volume significativo do grão embarcado, mesmo com a entressafra. Isso porque a disponibilidade do produto é boa com os estoques volumosos registrados no ano passado. Ainda há café colhido em 2013 para ser comercializado, afirmam corretores.

Além disso, o não exercício das opções de venda de café ao governo deu "munição para se manter até o mês de junho um volume maior de embarques", afirma Braga. Se todas as opções fossem exercidas, seriam retiradas do mercado 3 milhões de sacas.

A disponibilidade do produto foi o principal fator para que os embarques brasileiros de café (grão verde e industrializado) crescessem 24,2% em fevereiro ante o mesmo mês de 2013 e aumentassem 15,6% nos primeiros dois meses de 2014 contra igual intervalo do ano passado, para 5,505 milhões de sacas. A quantidade exportada no primeiro bimestre deste ano ficou bem próxima dos patamares registrados no mesmo período de 2011, de 5,514 milhões de sacas. Já a receita no intervalo recuou 17,9%, para US$ 768,7 milhões.

Embora seja cedo para se definir uma tendência, o Cecafé manteve a estimativa inicial de exportações do produto em torno de 33 milhões de sacas este ano, retornando aos níveis observados em 2011. No ano passado, o país exportou 31,225 milhões de sacas, mas em 2012 o volume foi muito menor, de 28,3 milhões de sacas, em função de chuvas durante a colheita, que atrasaram a entrada da safra no mercado e prejudicaram a qualidade dos grãos.

Com o Brasil recuperando os volumes exportados do grão, o café arábica brasileiro também volta a ter maior participação no mercado mundial, cita Braga. Vale ressaltar que a fatia do robusta nas vendas externas do país não teve crescimento significativo nos últimos anos.

No cenário atual, estima-se que a oferta mundial da commodity esteja próxima das necessidades do consumo, o que tende a estabelecer um mercado firme para o produto, avalia Braga.

Fonte: Valor Econômico

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