Novos estudos reforçam os benefícios do café para a saúde
A pesquisa foi conduzida com base no UK Biobank, que armazena dados genéticos de mais de meio milhão de britânicos. Os participantes foram divididos em três grupos: aqueles que não bebem café, consumidores leves do produto e os que tomam com mais frequência. Nessa última categoria, foi observado uma redução de 21% nas chances de derrame, e um risco 17% menor de doenças no coração.
Foi descoberto também que o consumo leve para moderado não traz danos para o sistema cardiovascular. Pál Maurovich-Horvat, Diretor do Centro de Imagens Médicas de Semmelweis, afirma que o trabalho, um dos maiores já realizados sobre o assunto, sugere que a bebida “desacelera problemas cardíacos relacionados a idade.”
Proteção também contra mal de Parkinson e diabetes
Outra análise, conduzida pela Escola de Saúde Pública de Harvard, revelou que a ingestão de quatro a cinco xícaras diárias de café pode reduzir pela metade a chance de desenvolver Mal de Parkinson, em comparação com pessoas que bebem pouco ou nenhum café. A ligação entre a cafeína e a prevenção da doença já foi observada também por um estudo feito na Universidade Federal de Santa Catarina, que aponta que a substância possui um efeito neuroprotetor contra a síndrome.
Em 2020, cientistas da Universidade de Tecnologia de Chalmers, na Suécia, atestaram que o consumo de duas a três xícaras diárias de café filtrado, pode reduzir em até 60% o risco de diabetes tipo 2, se comparadas a quem bebe menos de uma xícara diariamente.
Fonte: Jornal do Café (Por Usina da Comunicação e foto Freepik)