Em semana mais curta, café arábica tem leve queda
No radar dos participantes, está a safra brasileira 2021, que já será naturalmente menor em função do ciclo de baixa da bienalidade do arábica. Entretanto, eles citam preocupação adicional relacionada ao clima, já que, após a estiagem e as altas temperaturas, principalmente em agosto e setembro, as precipitações retornaram significativamente somente neste mês e precisam ter continuidade para o pegamento das floradas e o desenvolvimento dos frutos.
Vietnã e América Central também causam incertezas devido à passagem de furacões e tufões, que têm causado mortes e prejuízos materiais. Relatos iniciais apontam que o Iota causou perdas nos cafezais de Honduras, principal produtor centro-americano e importante origem na composição dos estoques certificados da Bolsa de NY. Também existem preocupações sobre danos em regiões cafeeiras na Guatemala e na Nicarágua. No Vietnã, onde tufões provocam inundações, a safra cafeeira, em período de colheita, também deverá registrar prejuízos.
O dólar comercial teve semana com pouca movimentação, esvaziada pelo feriado nos Estados Unidos. A divisa teve desempenho levemente negativo, pressionado pelo ingresso de fluxo, que se aproxima do recorde histórico de R$ 30 bilhões somente este mês na Bolsa. Ontem, a divisa norte-americana encerrou a sessão a R$ 5,3352, acumulando perdas semanais de 0,9%.
No mercado físico, a liquidez segue limitada, tendo sido registrados alguns poucos negócios com o conilon, quando os preços subiram. Os indicadores calculados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) para as variedades arábica e robusta se situaram em R$ 578,52/saca e R$ 409,57/saca, respectivamente com variações de -0,1% e +0,2%.
Fonte: Assessoria de Comunicação CNC