Cooxupé investe R$ 18 milhões em torrefação

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A Cooxupé (Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé), no Sul de Minas, investiu R$ 18 milhões em uma nova unidade de torrefação no Complexo Industrial de Japy, também no município. Com o aporte, a capacidade de produção aumentou de 300 mil quilos de café torrado por mês para 500 mil quilos mensalmente.

"Apesar do fato de a planta ser inaugurada oficialmente somente no dia 3 de julho, ela já está operando e à plena carga para atender a demanda. Portanto, já existe a necessidade de aumentarmos um turno de trabalho para elevarmos ainda mais a capacidade de torrefação e de comercialização", acrescenta o presidente da Cooxupé, Carlos Alberto Paulino da Costa.

Segundo ele, a meta de recebimento da safra da cooperativa neste ano é de 4,6 milhões de sacas de 60 quilos de café arábica, o que representa crescimento de 9,5%, ou 400 mil sacas, em relação às 4,2 milhões entregues pelos cooperados em 2014. Costa explica, no entanto, que o aumento não se deve ao avanço da produção na área de ação da cooperativa (Sul de Minas e Cerrado mineiro e Vale do Rio Pardo), mas sim à chegada de novos cooperados e saída de outros que estavam inativos.

"Do ano passado para cá entraram mais de mil cooperados, mas também saíram muitos. Só que os que entraram estão produzindo e entregando café, enquanto a maioria dos que saíram não estava produzindo mais. Hoje são aproximadamente 11,8 mil cooperados em toda nossa área de atuação", ressalta.

A colheita na área de ação da cooperativa iniciou no mês de maio em ritmo lento, por causa das chuvas, mas o processo deve ganhar ritmo mais acelerado a partir deste mês até agosto. Costa acredita que, se o tempo ficar firme, o café colhido vai ganhar em qualidade. Porém, segundo o dirigente, se o clima ficar chuvoso, a qualidade será prejudicada. " o tempo que marcará a qualidade do café. Quanto à produção, já não muda mais", avalia.

Produção – Sobre a produção de café brasileira, o presidente acredita que deve ser insuficiente para as exportações e o consumo interno, no entanto os estoques devem suprir o déficit do país. "O Brasil deve recorrer aos grãos remanescentes da safra anterior e acreditamos que o País tem estoque suficiente para suprir esse déficit de produção. O preço também tem a sua importância, pois, se forem remuneradores, incentivarão os produtores a vender seus grãos, abastecendo dessa forma o consumo interno e a exportação", explica.

Porém, o presidente da Cooxupé lembrou que o custo de produção por quilo tem variado atualmente de R$ 290 a R$ 500, dependendo da produtividade da lavoura e do nível de mecanização. "Quem tem o custo elevado, como é o caso dos produtores das regiões montanhosas, que precisam de mais mão de obra, está em déficit", lamenta.

De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a segunda estimativa para a produção no Brasil neste ano é de 44,28 milhões de sacas de 60 quilos de café beneficiado. Segundo o órgão, a safra do grão arábica – tipo produzido pela Cooxupé – está estimada em 32,91 milhões de sacas, sendo Minas Gerais responsável pelo volume estimado de 23,30 milhões de sacas.

Ainda conforme a Conab, o Estado concentra a maior área de produção de café do País, com 975,27 mil de hectares. A espécie predominante é a arábica, que representa 98,64% do total no Estado e 50,2% da área cultivada no Brasil.

Fonte: Diário do Comércio e FAEMG via CNC

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