Tempo seco: fatores que podem definir produtividade

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Nos últimos anos, as estações do ano no Brasil têm perdido suas características marcantes, como verão quente e chuvoso e inverno frio e seco, por exemplo. Isso pode ser notado no inverno de 2009, o qual foi mais chuvoso que o normal.

Além disso, há fenômenos como El Niño e La Niña, que alteram as características do clima trazendo mais chuva e menos chuva, respectivamente.

Normalmente as chuvas começam em meados de setembro, momento de início da florada do café. Em 2009, devido ao El Niño, as floradas foram de julho a dezembro, o que acarretou grande desuniformidade de maturação dos grãos e consequente perdas de colheita e qualidade.

A agricultura sempre enfrentou problemas com clima. Agora chegou a hora de enfrentar a falta de chuvas. A ocorrência do fenômeno "La Niña" no final deste ano e início do próximo tornará a primavera e o verão mais secos nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil, afetando a cafeicultura brasileira. Os sinais já começam ser visíveis, com clima quente e seco bem no início da florada dos cafezais.

Muitos produtores estão ansiosos pela chuva, que segundo a Somar Meteorologia só deve chegar na segunda quinzena de outubro.

A irrigação ou fertirrigação são técnicas que melhoram a produção em épocas de escassez de chuva. Entretanto, outros fatores são essenciais para redução ou não da produtividade de café.

Segundo Alysson Vilela Fagundes, Engenheiro Agrônomo e Mestre em Fitotecnia, da PROCAFÉ, os fatores em ordem de importância são:

1) Condições físicas e estruturais do solo: O que mais define é o tipo de formação do solo, ou seja, os solos podizólicos sentem menos os efeitos da seca que os solos do tipo latossolo.

Além disso, outro fator muito importante é o teor de argila e o tipo dessa argila. Quanto maior o teor de argila, melhor será a retenção de umidade. Com relação ao tipo de argila, solos com argila 2:1 (solos sujeitos a rachaduras) são mais susceptíveis à seca.

2) Teor de matéria orgânica do solo: De 80 a 90% da CTC (capacidade de troca catiônica) de solos tropicais são definidas pelo teor de matéria orgânica do solo. A matéria orgânica retém umidade na proporção de 20/1. Ou s eja, cada 1g dessa retém 20 g de água.

3) Estado nutricional das lavouras: O estado nutricional é importante principalmente com relação ao nitrogênio, pois quanto maior o teor de reservas na planta, maior é a capacidade desta suportar a seca. Não podemos esquecer dos demais nutrientes que também são muito importantes, principalmente a relação entre os mesmos.

4) Estado fitossanitário das lavouras: A presença de pragas e/ou doenças, são fatores de desfolha que podem implicar em redução das reservas e consequentemente queda da produtividade.

Fonte: CaféPoint

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