Starbucks inaugura, em Varginha (MG), centro de apoio aos produtores brasileiros de café

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A Starbucks Coffee Company anunciou, na semana passada, a inauguração de seu primeiro centro de apoio ao produtor no Brasil. Localizado em Varginha, em Minas Gerais, o novo centro é o décimo do mundo e amplia a atuação da empresa nas comunidades cafeeiras locais, o que conversa com o compromisso da marca em adquirir café de forma responsável para o bem-estar das pessoas e do meio ambiente.

“Na Starbucks, o café é a base de quem somos e do que fazemos”, destaca Alfredo Nuno, diretor dos centros globais de apoio ao produtor e da Hacienda Alsacia da Starbucks – nome dado à fazenda da companhia na Costa Rica, que foi o primeiro centro inaugurado, ainda em 2004, e já capacitou mais de 200 mil agricultores.

“A inauguração do centro de apoio ao produtor no Brasil representa um marco importante nos investimentos contínuos da empresa nas comunidades cafeicultoras. Como aspiramos garantir um futuro sustentável, acreditamos que o conhecimento que acumularemos, por meio dos relacionamentos desenvolvidos por este centro, desempenhará um papel significativo em nossas ações para impulsionar a cadeia de suprimentos da cafeicultura no Brasil e no mundo.”

Com base nos resultados positivos da fazenda da Costa Rica e dos outros oito centros espalhados pelo mundo – cinco deles na América Latina – a marca planeja implementar no Brasil a mesma estratégia utilizada em outros países: projetos, workshops e treinamentos para as necessidades específicas dos cafeicultores, como melhores práticas de segurança e leituras de regulamentações trabalhistas e ambientais.

Além disso, os coordenadores de sustentabilidade da Starbucks podem melhorar os meios de subsistência dos cafeicultores ao trabalharem junto com produtores, fornecedores e agências locais para aprenderem mais sobre os desafios ambientais e sociais que a região enfrenta. Conhecendo as técnicas de cultivo local, é possível colaborar em soluções de longo prazo para apoiar os produtores em práticas lucrativas e sustentáveis – inclusive aqueles que não são fornecedores da empresa.

O objetivo, de certa forma, é fazer com que todos os produtores da região, sejam ligados à empresa ou não, trabalhem de acordo com as práticas C.A.F.E, um programa de verificação de fornecimento ético que avalia as fazendas em relação a critérios econômicos, sociais e ambientais.

“A presença física da Starbucks permitirá um diálogo mais direto e oportuno com os muitos agricultores de nossa cooperativa”, conta Lucio Dias, diretor da cooperativa de cafeicultores de Guaxupé, município mineiro que fica a cerca de duas horas de Varginha. “Esperamos fortalecer nosso relacionamento com a marca e trabalhar juntos para promover nosso objetivo mútuo de produzir café de alta qualidade que cumpra tanto as práticas C.A.F.E., como as regras e regulamentações locais de forma sustentável.”

Fonte: Forbes