Semana: café arábica se recupera no mercado internacional
Na semana encerrada ontem, a moeda norte-americana acumulou desvalorização de 1,7% na comparação com o real. A divisa brasileira recebeu suporte, entre outros pontos, de intervenções do Banco Central, fatores técnicos e noticiário positivo no País sobre vacinas contra o novo coronavírus. O dólar fechou a quinta-feira no menor nível desde 12 de junho, cotado a R$ 5,0379.
Em relação ao clima, as preocupações ainda persistem sobre o cinturão cafeeiro nacional, pois agentes entendem que, mesmo com o retorno de precipitações mais volumosas, ocorreram perdas irreversíveis devido à estiagem e às altas temperaturas entre agosto e novembro.
Segundo a Somar Meteorologia, a semana termina com possibilidade de chuva forte entre Minas Gerais e Espírito Santo. A região entre São Paulo e Rio de Janeiro também tem chance de receber temporais, mas de forma isolada e com menores volumes.
Para o começo da próxima semana, o serviço meteorológico informa que há condição para pancadas isoladas de chuva na Região Sudeste, mas também com volumes baixos.
No físico, foram realizados alguns negócios com cafés mais finos no pico das cotações, mas, de maneira geral, os produtores estão afastados do mercado. Os indicadores calculados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) para as variedades arábica e conilon se situaram em R$ 586,40/saca e R$ 393,92/saca, respectivamente, com variações de 0,8% e -1,0%.
Fonte: Assessoria de Comunicação CNC