Produtor atendido pelo ATeG Café+Forte em Perdões (MG) espera alcançar a marca de 80 sacas por hectare

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Produtores junto à equipe de atendimento AteG Café+Forte com a colheita

Com auxílio do Programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) Café+Forte, do Sistema FAEMG e do Sindicato dos Produtores Rurais de Perdões, Edson Gualberto Pereira e sua esposa Maria do Carmo, produtores rurais do município, fizeram boa colheita, mesmo frente às intempéries climáticas do ano.

A propriedade do casal fica em um local denominado Serra do Peão. Sua lavoura de café, que tem somente 1,45 hectares, possui como variedades plantadas, a Mundo Novo e a Catuaí. Neste ano, da variedade Mundo Novo, ao fazer a estimativa de produz. Obtiveram de uma planta 60 litros (1 medida) de café, isto, juntamente com outras plantas, espera-se uma Por ter medido 60 litros em uma planta, esta medida corresponde a uma produtividade estimada de 80 sacas por hectare.

O supervisor do ATeG Café+Forte, Leandro de Freitas Santos, destaca a representatividade da produção frente os impactos climáticos e por se tratar de uma atividade de sequeiro, “foram colhidos 60 litros de café e o produtor deve produzir, mesmo com as intempéries do clima, como seca e geada, 80 sacas por hectare, uma produtividade altíssima para uma lavoura de sequeiro”.

De acordo com o técnico de campo do ATeG Café+Forte, Wilson Benites Rodrigues, havia uma expectativa de produtividade ainda maior, caso não houvessem intempéries. “estávamos esperando uma safra ainda maior na propriedade do Sr. Edson Gualberto. Porém, devido às intempéries (deficiência hídrica e geada), tivemos uma queda na produtividade em 20%. A expectativa de colher nessa área é 80 sacas/hectare. Com o auxílio do técnico de campo (ATeG) presente todos os meses na propriedade, o produtor conseguiu equilibrar os tratos culturais, manejando a lavoura de forma correta, aplicando os insumos necessários no momento certo e em quantidades corretas. A mão-de- obra estritamente familiar e muita dedicação do casal foi fundamental para o sucesso. Mais uma parceria que deu certo”.

Pé de café de onde foram retirados 60 litros

Para o gerente do Sistema FAEMG, Rodrigo Ferreira, a maior eficiência do uso da terra, ou seja, maior produtividade está diretamente ligada às maiores rentabilidades. “quando analisamos os indicadores técnicos e econômicos, não somente à produtividade propiciamos à propriedade um equilíbrio dos custos de produção e contribuímos para a sua sustentabilidade econômica. Tudo isto atrelado à busca pela aplicação correta de insumos e utilização de tecnologia,”.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Perdões, Danilo Vilela, a conquista reflete o esforço conjunto “a satisfação dos participantes do ATeG Café+Forte é visível. Quando se unem excelentes técnicos com produtores interessados e um Programa de excelência, o sucesso é garantido”.

O produtor de café, Edson Gualberto Pereira, comprova a eficácia do Programa e demostra seu contentamento, “ficamos muito felizes com o resultado obtido, quase não acreditamos quando medimos, fizemos apostas de quanto daria, mas ninguém apostou que o resultado final seriam 60 litros. Agradecemos muito ao ATeG Café+Forte por todo o apoio, comprometimento e assistência técnica durante este ano, o que com certeza, fez toda a diferença no resultado final, pois acreditamos que usando todos os fertilizantes adequados e na medida certa, juntamente com boa localização do terreno, não impediram que esse resultado fosse tão satisfatório em meio a tanta mudança climática”.

Fonte: Assessoria de Comunicação Sistema FAEMG/SENAR/INAES/Sindicatos – Regional Lavras (Por Gisele Nishiyama)