Liderança feminina se destaca pela competência, exemplo e zelo

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O II Encontro de Mulheres Empreendedoras do Agro, promovido pelo Sistema FAEMG/SENAR/INAES/Sindicatos, foi aberto na manhã dessa terça-feira (22/9) com quatro referências do setor contando como ocuparam espaços de liderança considerados masculinos, sem perder as características femininas que as diferenciam. A Live foi aberta pelo presidente do Sistema FAEMG, Roberto Simões, e marca o início de uma semana de atividades voltada para a presença das mulheres no agro.

DESTAQUES

“Essa é mais uma oportunidade de aproximação da FAEMG com as mulheres que lideram e trabalham no agro. A ideia é trazer vocês mais para perto, trocar informações e aproveitar sua experiência para enriquecer nosso trabalho e nossa gestão nesse setor multifacetado que é o nosso agronegócio, uma economia forte e diversificada. A maioria dos cargos executivos sindicais é composta por mulheres, mas ainda são pouquíssimas na direção. Precisamos de mais participação de vocês frequentando os sindicatos, se candidatando. Já temos a ideia de, mais adiante, criar um comitê permanente de mulheres na federação para não perdermos esse contato.”
Roberto Simões, presidente do Sistema FAEMG

“Estamos criando o Conexão Mulher porque sabemos que as mulheres podem agregar. Este encontro já é a primeira ação dentro disso. Queremos convidar vocês para desenvolver ações que possam envolver mais mulheres, mostrar que tem lugares que elas podem ocupar, sendo valorizadas, assim como os jovens. Mostrar que o agro é um caminho possível, que elas não precisam deixar o setor por outras atividades. O agro é nossa maior riqueza e precisamos cada vez mais mostrar isso.”
Silvana Novais, superintendente do INAES

“A presença das mulheres está enraizada no berço das florestas. O setor tem essa imbricação com a maternidade, com a mulher, desde o início. Temos cada vez mais mulheres engenheiras florestais, muitas mulheres na liderança de empresas florestais, nas áreas de melhoramento e genética. O convite para a presidência da AMIF (Associação Mineira da Indústria Florestal) me mostrou que eu não podia perder a oportunidade, porque era um papel de motivação para as mulheres. Não somos líderes porque somos iguais aos homens, conquistamos nossa posição de gestão por enaltecer o que temos de melhor. Não podemos alavancar essa tradição de sermos excluídas, temos que nos colocar como iguais e exigir respeito. Acredito que o agro vai ter uma alavancagem natural com as mulheres. A partir do momento em que a gente melhorar nossa autoestima, depois de anos com portas fechadas, vamos ver mudanças naturais na autoestima do agro brasileiro.”
Adriana Maugeri, presidente da AMIF

“Acredito muitíssimo no poder de transformação da mulher. Acho que vamos mudar o mundo trazendo esses valores do carinho, do zelo. Entendo a nossa importância para a transformação do nosso estado, do nosso país. Temos que nos dar as mãos. Nossas atitudes, nossos exemplos, têm que incentivar outras pessoas. Nunca se falou tanto de negócios geridos por mulheres, mas as oportunidades são para mulheres preparadas, porque os mercados são muito exigentes, muito complexos. Quando uma mulher entra nesse ciclo de prosperidade, ela dá oportunidade a outras mulheres – começamos a não esperar nada de governos ou estado, a gente passa a contribuir para acontecer. Não é o caminho percorrido que faz de você uma pessoa melhor, mas o que você pode fazer por outras pessoas – isso que eu acho que é liderança. Ocupe seus espaços.”
Marisa Contreras, agroinfluencer e gestora da Fazenda Capoeira Coffee (Areado)

“Acredito que, para qualquer negócio, o principal é ter conhecimento. Comecei no agro sem saber nada e aprendi com meu pai a ter humildade para ouvir quem entende do assunto e aceitar as mudanças necessárias para o desenvolvimento do negócio. Buscamos cursos de gestão e qualidade. Investimos na formação das equipes. Acho importante você ser líder pelo exemplo, pela simplicidade, pelo conhecimento. Eu acho que estamos vivendo um momento de muita valorização da mulher no agro. Quando eu comecei, não existia isso. A melhoria da nossa autoestima serve para encorajar não só outras mulheres, mas também motivar homens e jovens a divulgar nosso trabalho e a despertar nos sucessores o prazer que é trabalhar com o agro.”
Beatriz Pacheco, pecuarista de leite e gestora da Fazenda Barreiro (Ilicínea)

“Eu acho que ainda tem poucas mulheres nos sindicatos porque elas ainda não viram o poder que têm e que elas podem alavancar e puxar toda uma cadeia com elas. Fui a primeira mulher presidente de sindicato em Minas e a primeira a ocupar uma vice-presidência da FAEMG. As mulheres podem fazer isso, elas precisam enxergar que podem ir em frente e ocupar mais espaços. Nessas posições que ocupo, eu vi homens se aproximarem e dizerem que iam convidar mulheres para fazer parte de suas gestões. As mulheres precisam estar mais presentes porque elas têm esse zelo, essa qualidade melhor. Não estamos no campo apenas para ajudar o marido, mas também para tomar a frente dos negócios. Estamos buscando estudar, nos preparar. Eu pude começar isso no sistema sindical. Acho que cada uma que consegue abrir um espaço tem que puxar outras. Então, vamos fazer isso, vamos crescer, vamos unir as mãos. Estamos no agro, estamos produzindo, somos capacitadas.”
Denise Garcia, presidente do Sindicato dos Produtores Rurais (Campo Belo)

DESTAQUES

“Essa é mais uma oportunidade de aproximação da FAEMG com as mulheres que lideram e trabalham no agro. A ideia é trazer vocês mais para perto, trocar informações e aproveitar sua experiência para enriquecer nosso trabalho e nossa gestão nesse setor multifacetado que é o nosso agronegócio, uma economia forte e diversificada. A maioria dos cargos executivos sindicais é composta por mulheres, mas ainda são pouquíssimas na direção. Precisamos de mais participação de vocês frequentando os sindicatos, se candidatando. Já temos a ideia de, mais adiante, criar um comitê permanente de mulheres na federação para não perdermos esse contato.”
Roberto Simões, presidente do Sistema FAEMG

“Estamos criando o Conexão Mulher porque sabemos que as mulheres podem agregar. Este encontro já é a primeira ação dentro disso. Queremos convidar vocês para desenvolver ações que possam envolver mais mulheres, mostrar que tem lugares que elas podem ocupar, sendo valorizadas, assim como os jovens. Mostrar que o agro é um caminho possível, que elas não precisam deixar o setor por outras atividades. O agro é nossa maior riqueza e precisamos cada vez mais mostrar isso.”
Silvana Novais, superintendente do INAES

“A presença das mulheres está enraizada no berço das florestas. O setor tem essa imbricação com a maternidade, com a mulher, desde o início. Temos cada vez mais mulheres engenheiras florestais, muitas mulheres na liderança de empresas florestais, nas áreas de melhoramento e genética. O convite para a presidência da AMIF (Associação Mineira da Indústria Florestal) me mostrou que eu não podia perder a oportunidade, porque era um papel de motivação para as mulheres. Não somos líderes porque somos iguais aos homens, conquistamos nossa posição de gestão por enaltecer o que temos de melhor. Não podemos alavancar essa tradição de sermos excluídas, temos que nos colocar como iguais e exigir respeito. Acredito que o agro vai ter uma alavancagem natural com as mulheres. A partir do momento em que a gente melhorar nossa autoestima, depois de anos com portas fechadas, vamos ver mudanças naturais na autoestima do agro brasileiro.”
Adriana Maugeri, presidente da AMIF

“Acredito muitíssimo no poder de transformação da mulher. Acho que vamos mudar o mundo trazendo esses valores do carinho, do zelo. Entendo a nossa importância para a transformação do nosso estado, do nosso país. Temos que nos dar as mãos. Nossas atitudes, nossos exemplos, têm que incentivar outras pessoas. Nunca se falou tanto de negócios geridos por mulheres, mas as oportunidades são para mulheres preparadas, porque os mercados são muito exigentes, muito complexos. Quando uma mulher entra nesse ciclo de prosperidade, ela dá oportunidade a outras mulheres – começamos a não esperar nada de governos ou estado, a gente passa a contribuir para acontecer. Não é o caminho percorrido que faz de você uma pessoa melhor, mas o que você pode fazer por outras pessoas – isso que eu acho que é liderança. Ocupe seus espaços.”
Marisa Contreras, agroinfluencer e gestora da Fazenda Capoeira Coffee (Areado)

“Acredito que, para qualquer negócio, o principal é ter conhecimento. Comecei no agro sem saber nada e aprendi com meu pai a ter humildade para ouvir quem entende do assunto e aceitar as mudanças necessárias para o desenvolvimento do negócio. Buscamos cursos de gestão e qualidade. Investimos na formação das equipes. Acho importante você ser líder pelo exemplo, pela simplicidade, pelo conhecimento. Eu acho que estamos vivendo um momento de muita valorização da mulher no agro. Quando eu comecei, não existia isso. A melhoria da nossa autoestima serve para encorajar não só outras mulheres, mas também motivar homens e jovens a divulgar nosso trabalho e a despertar nos sucessores o prazer que é trabalhar com o agro.”
Beatriz Pacheco, pecuarista de leite e gestora da Fazenda Barreiro (Ilicínea)

“Eu acho que ainda tem poucas mulheres nos sindicatos porque elas ainda não viram o poder que têm e que elas podem alavancar e puxar toda uma cadeia com elas. Fui a primeira mulher presidente de sindicato em Minas e a primeira a ocupar uma vice-presidência da FAEMG. As mulheres podem fazer isso, elas precisam enxergar que podem ir em frente e ocupar mais espaços. Nessas posições que ocupo, eu vi homens se aproximarem e dizerem que iam convidar mulheres para fazer parte de suas gestões. As mulheres precisam estar mais presentes porque elas têm esse zelo, essa qualidade melhor. Não estamos no campo apenas para ajudar o marido, mas também para tomar a frente dos negócios. Estamos buscando estudar, nos preparar. Eu pude começar isso no sistema sindical. Acho que cada uma que consegue abrir um espaço tem que puxar outras. Então, vamos fazer isso, vamos crescer, vamos unir as mãos. Estamos no agro, estamos produzindo, somos capacitadas.”
Denise Garcia, presidente do Sindicato dos Produtores Rurais (Campo Belo) 

Fonte: Assessoria de Comunicação Senar Minas – Regional Passos (Por Denise Bueno)