Dia de Campo Virtual apresenta novos resultados de projeto que avalia cultivares de café no Cerrado Mineiro
Parceria entre a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG) e a Federação dos Cafeicultores do Cerrado, por meio da Fundaccer, o trabalho conta com Unidades Demonstrativas implantadas em 25 propriedades, de 12 municípios da região, além de um experimento no Campo Experimental da EPAMIG em Patrocínio. O objetivo é identificar os materiais mais adequados e produtivos para diferentes condições de clima e solo.
Nesta edição serão apresentados os resultados da colheita em cinco propriedades, duas em Patrocínio, uma em Monte Carmelo, uma em Campos Altos e uma em Varjão de Minas (programação abaixo). A avaliação é feita em áreas irrigadas e áreas de sequeiro e testa 12 cultivares, sendo nove do Programa de Melhoramento da EPAMIG e três que são padrão na região: Catuaí 144, pela produtividade; Bourbon amarelo, pela qualidade; e IAC 125 RN pela resistência à ferrugem.
O projeto colaborativo inclui a participação ativa dos produtores que anotam o passo a passo de cada procedimento adotado em sua unidade, contemplando dados sobre condições geográficas, climáticas e tratos culturais. A ideia é que em 2022, após a colheita de dois biênios, seja disponibilizado um software com os dados coletados para facilitar a escolha de variedades produtivas e com alto padrão de bebida para cada macrorregião do Cerrado.
“Os primeiros resultados, mostram que a ideia inicial tem fundamento, não existe uma cultivar de café para o Cerrado, e sim boas cultivares regionalizadas. Estamos no segundo ano de avaliação e já foi possível perceber o incremento da produção e do padrão sensorial”, comentou o pesquisador da EPAMIG Gladyston Carvalho, durante o 5o. Encontro de Inovação e Tecnologia para a Cafeicultura no Cerrado Mineiro, realizado nos dias 20 e 21 de maio, também por webinar.
O projeto “Unidades Demonstrativas para Validação de Cultivares de Cafeeiro para as Condições da Região do Cerrado Mineiro” tem o apoio do Consórcio de Pesquisa Café, da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e do Instituto de Nacional de Ciência e Tecnologia do Café (INCT Café).
Fonte: Epamig