Comerciantes inovam com café em bicicleta e padaria a céu aberto em MG
“Seu Toninho”, como é conhecido Antônio Carlos em Poços de Caldas, começou o novo negócio há cerca de sete meses. Bolo, broa, pão de queijo, biscoitão, e claro, o café são carregados no carro. Ele para o carro na porta das fábricas do distrito industrial e vende os produtos numa espécie de padaria a céu aberto.
A estratégia foi criada depois que as vendas na padaria dele começaram a despencar. “De manhã, quando eu chegava aqui, acho que já tinha uns 35 fregueses aqui. Quando eu aparecia lá em cima, eles já estavam aqui, tudo animado: ‘o seu Toninho, você está chegando, estou com fome, quero um cafezinho’. Aí eu já parei o carro e já comecei a atender todo mundo”, conta.
Para os funcionários das empresas, onde não tem nenhum bar ou padaria por perto, foi uma “mão na roda”. “Comida, cafezinho, tudo fresquinho e feito com carinho. [E o preço] melhor ainda (risos)”, brinca o caminhoneiro Wagner da Silva.
Bicicleta-cafeteria
Que não faltam formas de servir o cafezinho, isso não é novidade, mas numa bicicleta e servido numa casquinha de sorvete é bem difícil de encontrar por aí. E é assim que o café expresso com sabor acentuado é servido, num casamento perfeito com uma casquinha recheada com chocolate meio-amargo belga.
A ideia veio de um casal de Santa Rita do Sapucaí, um paulista com uma carioca de famílias enraizadas nos cafezais do Sul de Minas. “As pessoas não imaginam que a gente pode ter uma cafeteria tão completa em cima de uma bicicletinha brisa, antiga. Então realmente está sendo um sucesso”, explica Pedro Dias.
“Essa bike era minha, de quando eu era criança e o violão da minha família, todas as crianças da família aprenderam a tocar nesse violão”, revela Paula Dias sobre a base e a decoração da cafeteria. “O café é cheio de história e a bike leva a nossa história.”
O casal também produz café especial na cidade. Os produtos à base de café são vendidos em eventos e festivais gastronômicos com a ajuda da bicicleta. Tem licor de café e até o chá feito com os grãos. No estande sobre rodas, dá pra comprar também o café em pó, e claro, a bebida principal é servida ao gosto do cliente.
“Quando você toma este tipo de café, não tem comparação com os demais. Porque o outro é café duro”, aprova um dos clientes, o engenheiro José Maria França.
A cafeteria sobre rodas chama a atenção de quem passa. Com os negócios indo bem, Dias já pensa em pedalar mais longe. “Hoje ela já está abrindo pra franquia e estamos indo pra São Paulo, em alguns shoppings e litoral paulista também”, revela.
Fonte: EPTV Sul de Minas e G1 Sul de Minas
Gostei muito da ideia, estou a algum tempo querendo trabalhar com café já até um curso básico de Barista. o que me chamou a atenção é o custo a principio barato, mas não foi divulgado. enfim gostaria de saber como ter mais informações e seria possível implantar aqui no Rio de Janeiro no interior de minha loja de conveniência.