Café se desvaloriza em NY no primeiro pregão de 2020, com comerciantes fora do mercado

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Os vencimentos do café arábica perderam força ao longo desta quinta-feira (02) e encerram o dia com quedas na Bolsa de Nova York. As principais cotações registraram perdas entre 250 e 260 pontos.

O contrato março/20 teve baixa de 260 pontos, a 127,10 cents/lb. Para o contrato maio/20, a desvalorização foi de 250 pontos, a 129,40 cents/lb. julho/20 acumulou perda de 250 pontos, a 131,45 cents/lb e setembro/20, queda de 250 pontos, a 133,30 cents/lb.

Esses números representaram perdas de 3,82% para o março/20, 3,68% para o maio/20, de 3,66% para o julho/20 e de 3,58% para o setembro/20, com relação ao fechamento da última segunda-feira (30).

Segundo informações do site internacional Blog Price Group, os contratos futuros foram menores no mercado, com os comerciantes ausentes das negociações neste início de ano.

“A safra brasileira está se desenvolvendo bem após as recentes chuvas, mas alguns exportadores dizem que estão sem suprimentos para vender. Está seco em outras partes da América Latina e isso prejudicou a capacidade de oferecer aos exportadores”, comenta o analista de mercado Jack Scoville.

As preocupações do analista se estendem para outras praças produtoras. “A América Central teve chuvas abaixo do normal, especialmente em Honduras, e o Peru também está seco. A colheita asiática está em andamento, mas os produtores não estão vendendo. As exportações do Vietnã continuam atrasadas há um ano”, diz Scoville.

Mercado Interno

No mercado brasileiro a maioria das movimentações também aconteceu do levemente no campo negativo das cotações.

O café tipo cereja descascado registrou maior valor de negociação em Poços de Caldas/MG com saca a R$ 598,00, com estabilidade. A maior movimentação foi percebida em Patrocínio/MG, que caiu 3,45% e ficou à R$ 560,00.

O tipo 4/5 registrou maior valor de negociação em Franca/SP, com saca a R$ 540,00, com estabilidade. Já a maior movimentação aconteceu em Poços de Caldas/MG com alta de 4,87% a saca valendo R$ 538,00.

O tipo 6 duro registrou maior valor de negociação com saca a R$ 536,00 em Guaxupé/MG, também com a maior valorização, 4,97%. Já a maior queda foi registrada em Patrocínio/MG, 3,77% e saca à R$ 510,00.

Fonte: Notícias Agrícolas (Por Guilherme Dorigatti)

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