Café em NY: previsões climáticas devem manter mercado volátil

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O mercado futuro de café arábica encerra a semana na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) surpreendendo. Depois de acumular 1.700 pontos de desvalorização, em quatro sessões seguidas (7,7%), o vencimento julho/22, o mais negociado, subiu 8% (1.610 pontos) na quarta-feira (11/05), para cair 2% ontem (12/05), ou seja, (460 pontos), encerrando a 215,30 centavos de dólar por libra-peso. Na ICE Europe, o vencimento maio/22 do café teve queda de US$ 25,00, fechando a sessão de ontem (12) a US$ 2.050,00 por tonelada.

O dólar à vista apresentou leve queda ontem (12). A moeda fechou cotada a R$ 5,1405, em queda de 0,08%. Na semana, o dólar apresenta valorização de 1,28%. Em 2022, a moeda americana sofreu perda de 7,81%. Segundo corretores, o tom positivo da bolsa brasileira e a valorização de algumas commodities agrícolas deram certo suporte para o crescimento.

A Somar Meteorologia prevê baixas temperaturas no interior do Paraná: mínimas de 5°C em Carlópolis, 2°C em Pinhalão e 0°C em Ibaiti, na quinta-feira da semana que vem (19). “Em São Paulo e em Minas Gerais, apesar do frio, há previsão de nuvens, o que diminui o potencial para geadas”, pondera a Somar. De qualquer forma, no interior de São Paulo a temperatura mínima alcançará 3°C em Garça, em Pedregulho e Franca e 5°C em Caconde. Na semana que vem, no sul de Minas Gerais, “também são estimadas temperaturas entre 3°C e 5°C”.

No mercado físico, os pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) informaram que as cotações domésticas do café arábica e do robusta caíram ontem (12). Segundo os pesquisadores, a pressão no arábica veio do recuo dos futuros da variedade no mercado internacional. No segmento de café robusta, produtores vêm aumentando a oferta de café novo no mercado, pressionando as cotações. Os indicadores calculados pela instituição para as variedades arábica e robusta se situaram em R$ 1.271,64 por saca e R$ 755,11 por saca, com variação semanal positiva (arábica) de 2,19% e negativa (robusta) de 2,04%.

Fonte: Comunicação CNC