ATeG Café ajuda produtor de Divino (MG) a economizar

Imprimir
“Já estava pensando em vender a propriedade por conta dos prejuízos e dívidas. Sem assistência e sem conhecimento eu gastava muito com a lavoura e não conseguia fazer um café de qualidade. Já cheguei a vender a saca por R$160”.

O relato do agricultor Isaías Vicente da Silva, morador de Divino. Depois de um ano e meio participa do Programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) Café, oferecido pelo Sistema FAEMG/SENAR/INAES em parceria com o Sindicato dos Produtores Rurais de Divino, a realidade é outra.

Com orientação da técnica de campo, Sandy Espinoso o cafeicultor fez análise de solo pela primeira vez e, com isso, reduziu os gastos com adubação de cerca de R$14.600 para R$6700.

A economia renovou as esperanças de Isaías na atividade. Hoje ele investe na lavoura e, principalmente, na pós-colheita. Com a aquisição de um secador e construção de terreiro de cimento, ele espera melhorar a qualidade do café e garantir um bom preço de venda. O cafeicultor também comprou um novo terreno para ampliar a produção.

“O ATeG chegou na minha casa em um momento de desespero porque eu investi tudo o que tinha na lavoura e não tive resultados. Hoje tudo está transformado. Minha colheita este ano vai ser maior, minha lavoura está visivelmente mais bonita e saudável, e estamos abertos a novas propostas que a Sandy traz”.

FOTO 2 Isaías e a esposa Silviane

Para a técnica de campo, os resultados são um reflexo do comprometimento com o programa. “O produtor passou a seguir as recomendações técnicas, entender a importância do gerenciamento da sua empresa rural e não tem mais aquele desânimo relatado no início. O Isaías nos deu um voto de confiança e sempre reforça que o ATeG o ensinou a caminhar”, relatou Sandy.

Capacitação

Os avanços na propriedade também são frutos da participação de Isaías e sua esposa Silviane Silva em formações oferecidas pelo SENAR. Silviane capacitou-se em Classificação e Degustação e Torra de café, e Isaías do Programa Negócio Certo Rural.

“Antes a gente pensava que era perda de tempo ficar a semana inteira fazendo curso, mas depois que a gente vai e adquire o conhecimento, vemos que vale a pena”, afirmou.

Fonte: Assessoria de Comunicação Senar Minas – Regional Viçosa (Por Lilian Moura)